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CLUBES DO BRASIL – Tradição e qualidade, a rica história do Itaim Keiko no tênis de mesa brasileiro

Na última reportagem da série, vamos falar sobre um dos mais tradicionais clubes de tênis de mesa do país, com longa história na formação de craques para a modalidade

Por Assessoria de Imprensa - CBTM, com informações de Marcos Yamada

11/07/2020 17h05


Durante todo o tempo da pandemia do novo coronavírus, o site da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (cbtm.org.br) trouxe histórias e realidades diversas do tênis de mesa do país, na série Clubes do Brasil. E a 30ª e última reportagem da série escolheu um clube especial para o fechamento: o Itaim Keiko/JJ Yamada, com uma rica história e tradição na formação de craques.  

História que começou em 1983, quando a Sociedade Esportiva Palmeiras um dos gigantes do futebol do país, resolveu desativar os esportes amadores. Seus atletas começaram a se espalhar por outros clubes, como Hebraica, Corinthians, Anhanguera Nikkei, Piratininga, Nippon CC, entre outros.

Minako Takahashi, que era uma das atletas que deixou o Palmeiras, decidiu abrir um novo clube para a prática do tênis de mesa. Juntamente com Toshio Chikaraishi, conversaram com Kyozo Abe, proprietário da indústria Itaim Iluminação, que prontamente decidiu ajudar: ofereceu os uniformes para a nova equipe e, provisoriamente, começaram a jogar tênis de mesa na fábrica, em duas mesas montadas ao fundo, num pequeno espaço disponível nos finais de tarde. Abe conversou com o irmão, Kaoru Abe, proprietário da fábrica Keiko Reatores, que o ajudaria nas despesas iniciais. Surgia o Itaim Keiko.

E, no início desta trajetória, eles jamais imaginariam a proporção que este clube teria no tênis de mesa brasileiro. Começou de forma humilde. Até que Kyozo Abe disponibilizou para a dona Minako, como era conhecida, um galpão no bairro Itaim Bibi, na capital paulista, com dez mesas. O clube começa a tomar uma outra proporção, deixando de ser um simples bate-bola entre amigos.

Em 1986, dona Minako e o senhor Abe resolvem alugar um salão num bairro nobre da zona sul, na Rua Paracatu, 490, perto da estação do metrô Saúde. Dona Minako passou a cuidar daquele espaço com raro esmero. “Ela pintava e limpava o salão, lavava os banheiros, chegava antes de todos e era a última a sair, comprava as bebidas para os atletas, ligava para todos os mesa-tenistas virem conhecer e jogar no seu clube, conquistava pouco a pouco a confiança e admiração dos associados, com sua atitude de líder”, relata Marcos Yamada, atual presidente e um dos maiores conhecedores da história do tênis de mesa do Brasil.

Nomes como Kitao Shine (1984-85), Yasukazu Yassuda (1985-87), Gilberto Kosaka (1988-91, 1994-97), Kyozo Abe (1991-93), a própria Minako Takahashi (1997-2019) e Marcos Yamada (2020) comandaram o clube deste então. Grandes técnicos, como Toshio Chikaraishi, Eiji Nakano, Mitio Ikejiri, Ricardo Inokuchi, Fumihiro Takahashi, Mauricio Kobayashi, Issamu Kawai, Marcio de Souza, Wu Hong Biao (Goh-san), Jian Min, Stig, Wei Jian Ren, Fabio Takahashi, Lincon Yassuda, Toshio Takeda, Cid Furuyama, Eric Mancini, Jessica Yamada e Cazuo Matsumoto ajudaram o clube a atingir o nível técnico do grupo de elite da modalidade.

A lista de craques que passaram pelo Itaim Keiko é digna de uma Calçada da Fama do tênis de mesa do Brasil: Hugo Hanashiro, Gustavo Tsuboi, Kelly Nagaoka, Cristina Akiko Iizuka, Carina Murashigue, Claudia Ikeizumi, Jessica Yamada, Eric Jouti, Maira Ranzeiro, Karin Sako, Hideo Yamamoto, Livia Kosaka, Lyanne Kosaka, Jeff Yamada, Ricardo Kojima, Rodrigo Kojima, Eric Mancini, Diego Uwagoya, Carlos Ishida, Eduardo Tomoike, fora os pequenos craques que ainda deverão brilhar nas futuras Seleções adultas, como Leonardo Iizuka, Sabrina Miyabara, Kaori Kanashiro, Beatriz Fiore e Hamilton Yamane, para citar apenas alguns.

Ufa! Com tantos craques – a lista é bem maior, mas seria impossível citar todos –, o Itaim Keiko tem o recorde de títulos na Federação Paulista (28). Aos 82 anos, dona Minako deixou a presidência do clube a cargo de Yamada, apoiado pela diretoria voluntária composta por nomes como Makoto Sato, Seiji Abe, Satiko Mori, Rosario Kajihara, Celso Likio Yamaguti e Bianca Horie. Yamada, por sua vez, não esconde a felicidade todas as vezes que olha para o trabalho construído:

“Ensinamos os segredos do tênis de mesa para mais de 20 mil atletas, formamos cidadãos e somos um clube exemplar. Já tivemos apoio das cidades de Guarulhos, São José dos Campos e há quase 30 anos contamos com a Butterfly. Somos os atuais campeões brasileiros e, por todos estes resultados e os trabalhos já realizados, posso considerá-lo como o melhor do país em formação de atletas para o alto rendimento”.



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