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A expectativa só cresce: falta (novamente) um ano para a abertura dos Jogos Olímpicos

Pandemia adiou os planos de atletas e profissionais que já deveriam estar se preparando para a estreia em Tóquio, aumentando a ansiedade pelo torneio

BRASIL GARANTIDO! Seleção masculina exibe o certificado após a classificação no Pré-Olímpico; equipe feminina também já garantiu a vaga. Foto: ITTF.

Por Assessoria de Imprensa - CBTM

23/07/2020 08h32


Em 23 de julho de 2019, estávamos falando sobre a expectativa de atletas e profissionais, um ano e um dia antes da data inicialmente marcada (24 de julho) para a abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio. O tênis de mesa se preparava para estrear no Pan-Americano de Lima e tudo corria como planejado. Mas veio a pandemia do novo coronavírus e tudo mudou. E agora, 23 de julho de 2020, na data em que todos deveriam estar ajustando os últimos detalhes para a estreia, a expectativa é, novamente, pelos Jogos daqui a exatamente um ano.

Uma expectativa cercada de tensão e incertezas. A pandemia foi controlada em vários países, mas no Brasil ainda está longe de acabar. Os centros de treinamento ainda não reabriram em vários locais, competições seguem suspensas, mesmo sem público. Será que a vacina estará pronta a tempo de imunizar a todos, para que a festa vista nas arquibancadas das instalações do Rio de Janeiro, em 2016, possa se multiplicar em 2021?

Ninguém sabe. A única coisa que fica é a certeza de que é preciso se preparar bem por mais um ano. “Primeiramente, espero que essa pandemia acabe logo, para que todos estejam bem e que as Olimpíadas aconteçam. Para mim, começa, de novo, outro ano de muito foco para tentar me classificar entre os três para representar o Brasil”, diz Vitor Ishiy, um dos que brigam pelas duas vagas restantes no time masculino, já que Hugo Calderano está garantido na equipe que vai a Tóquio.

É hora de acreditar, cada vez mais, em dias mais felizes num futuro próximo. E estar pronto para quando a possibilidade acontecer. “Minha expectativa para os Jogos é muito grande. Um ano até lá, tem muito chão pela frente e muitas coisas vão mudar. É melhorar a cada dia os pontos que ainda estão a desejar, potencializar os pontos fortes e, consequentemente, subir de nível mentalmente”, afirma Eric Jouti, outro candidato ao posto.

A intensidade é grande para Bruna Takahashi, que, desde que a pandemia começou, treina ao lado da irmã, Giulia: “Sei que as coisas não aconteceram como esperadas, mas a minha expectativa continua a mesma: ir o mais longe possível na Olimpíada e, quem sabe, buscar uma medalha. Eu estou mantendo meus treinamentos aqui no Brasil. Tenho uma mesa aqui em casa, treino bastante a parte física e alguns pontos mais detalhados na mesa”, diz a número 47 do mundo.

Até mesmo para quem já viveu essa emoção sete vezes, é difícil não ficar ansioso. Caso de Hugo Hoyama, que tem seis Olimpíadas como técnico e uma como treinador. “É diferente. O importante é que temos a vaga garantida. Facilita para fazermos a nossa programação. Vamos esperar a volta dos torneios e a abertura dos locais de preparação. Temos um ano pela frente para as meninas brigarem pelos seus lugares na Seleção, e o Brasil vai estar sempre bem servido. É duro, não é fácil para o atleta esperar mais um ano, mas é colocar na cabeça que vai valer a pena”, garante o técnico da Seleção feminina.



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