Por Assessoria de Imprensa - CBTM
Nome completo: Valberto Ferreira de Almeida.
Data de nascimento: 07/08/1960.
Profissão: Administrador e Servidor Público.
História na modalidade: Começou a praticar tênis de mesa aos 16 anos, na Associação Atlética Acadêmica de Medicina. Passou pelo Regatas Barra do Ceará, Ideal Clube de Fortaleza, Clube dos Diários e se fixou na AABB Fortaleza, Associação a qual permanece filiado até hoje. Na década de 1970, foi campeão cearense individual, de clubes e por equipes. Foi também campeão do Norte e Nordeste, em duplas e por equipes, representando o Estado do Ceará. Sagrou-se campeão brasileiro universitário em 1986.
Entre 1987 e 2012, se afastou do esporte, por ter sido acometido da Síndrome de Guillain Barré, enfermidade que o levou a permanecer em cadeira de rodas durante um ano. Em 2014, voltou a subir aos pódios nos eventos estaduais. Em 2016, foi vice-campeão brasileiro e campeão cearense entre os veteranos. Em fevereiro de 2017, assumiu a presidência da Federação, em mandato que se encerra em fevereiro de 2021.
Ser presidente é… : “Ser vocacionado. Trata-se de um trabalho voluntário que, via de regra, é pouco reconhecido. E precisa ser apaixonado pelo esporte. A compensação vem através da realização pessoal e do orgulho que traz a realização de cada conquista”.
Quais são as maiores conquistas em sua passagem pela Federação? “A organização administrativa e a estruturação da FMC; a realização de parceria formal com o Instituto Federal do Ceará; o aparelhamento para a realização dos campeonatos, com materiais e equipamentos de 1ª linha adquiridos para a realização de nossas competições; a busca de novos talentos e a inserção social, através do Projeto Novos Talentos do Tênis de Mesa; a expansão da base de praticantes e o início da interiorização consistente da modalidade, com o Projeto Integração Escola Comunidade; o incremento da participação dos atletas nas competições, pois conseguimos triplicar a quantidade de participantes das etapas do Cearense e tivemos quantidade recorde de representantes cearenses na última edição do Brasileiro; e, a semente para a massificação, com a inserção da modalidade nos Jogos do Interior do Ceará. Atualmente, nosso foco está voltado para projetos, especialmente os incentivados pela Lei de Incentivo ao Esporte, muitos deles aprovados com o apoio do parceiro Mauro Benevides Neto. Meu sincero agradecimento aos amigos diretores e ex-diretores da FMC: Francisco Batista, Adriano Neves, Fernando Maramaldo, Rubens Caxilé, Nivaldo Freire, Adail Araújo, Alexandre Monteiro, Roberto Medeiros, Onassis Santos, Eugênio Sales e Carlos Eduardo”.
Quais são as maiores dificuldades que enfrentou? “A forma de atuação da diretoria da instituição, reflexo da ausência de recursos financeiros. A FMC não conta com repasse de qualquer valor com o qual possa cobrir custos com material de escritório, aluguel ou até mesmo para pagar uma simples conta de água ou luz. Há carência de política pública que apoie as federações esportivas de menor porte. Para cobrir custos, por vezes temos que recorrer a campanhas de doação entre “amigos do tênis de mesa”. Pesa uma intensa cobrança familiar, em razão das nossas constantes ausências em momentos especiais de confraternização, quando normalmente estamos envolvidos em algum evento ou competição. Convivemos com reclamações e cobranças por parte das pessoas, sem que se tenha a retribuição devida ou compensação financeira”.
Como você enxerga o tênis de mesa no seu estado? “Estamos em uma fase de recuperação e de formação de base para o desenvolvimento e para novas conquistas. Um grande suporte para o desenvolvimento do tênis de mesa em nosso estado tem sido a Secretaria do Esporte do Ceará (SEJUV), através das parcerias firmadas e da Lei de Incentivo ao Esporte Estadual”.
Qual o maior sonho que gostaria de realizar como presidente? “Viabilizar uma estrutura administrativa autossustentada para a FMC, se possível com sede própria, com ambiente adequado para o treinamento e a formação de novos atletas. Contamos hoje com alguns jogadores que se destacam nas competições nacionais. Com um bom ambiente e melhores condições para treinamento, há a elevação do nível técnico e esses bons exemplos acima serão multiplicados. Seria um grande passo no sentido da renovação e da multiplicação dos talentos identificados no estado”.
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