Dani Rauen treina no CPB, com rígido protocolo. Foto: Alê Cabral/CPB.
Por Assessoria de Imprensa - CBTM
Veja o vídeo com a entrevista completa no final do texto.
Falta exatamente um ano para o início das competições de tênis de mesa nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. No dia 25 de agosto de 2021, pelo menos dez atletas brasileiros da modalidade estarão começando suas trajetórias no maior evento multiesportivo paralímpico do planeta, que terá sua cerimônia de abertura acontecendo no dia 24. E o número de mesa-tenistas ainda pode aumentar, pois outros buscam vagas através de seletiva.
Bruna Alexandre (classe 10), Carlos Carbinatti (classe 10), Cátia Oliveira (classe 2), Danielle Rauen (classe 9), Israel Stroh (classe 7), Joyce Oliveira (classe 4), Lethícia Lacerda (classe 8), Luiz Manara (classe 8), Paulo Salmin (classe 7) e Welder Knaf (classe 3) estão com passaportes carimbados no tênis de mesa. A preparação foi toda feita para que a disputa dos Jogos em Tóquio fosse realizada neste ano. Com os planos adiados pela pandemia, muita coisa mudou.
“Será minha segunda Paralimpíada, pois joguei no Rio, em 2016. Estou muito ansiosa e me preparando muito para isso. É uma incógnita como será a condição dos atletas daqui a um ano. A gente não sabe quando os adversários voltaram, como eles voltaram. O que sabemos é que eles ficaram parados bem menos do que a gente. Acredito que não tenha sido uma grande perda. Conseguimos fazer trabalhos em casa durante a quarentena, tivemos trabalho, físico, mental, acompanhamento de fisioterapia. Estou muito animada”, diz, mostrando confiança.
Os treinos para Dani Rauen e mais alguns atletas andantes estão acontecendo no Centro Paralímpico Brasileiro há pouco mais de um mês. Para isso, mesa-tenistas precisam se submeter a um rígido protocolo, buscando evitar qualquer contato com o coronavírus. Uma rotina pesada, com o objetivo bem claro de conquistar medalhas em Tóquio.
“Vou do treino para casa e de casa para o treino. Compras no supermercado são feitas pela internet. Todos os dias temos temperatura medida. O horário é bem regrado, só entra até 9h. Se chegar às 9h01, não entra. Medem a oxigenação no sangue, não podemos entrar com o tênis que viemos da rua. A bolinha que cai no chão, não podemos pegar, os técnicos fazem a limpeza de todas as bolinhas. A gente está tendo muitos cuidados e é isso que me deixa tranquila”, detalha a atleta.
Os demais atletas paralímpicos do tênis de mesa estão treinando em casa ou em clubes onde já existe liberação para treinamentos, sempre com acompanhamento da comissão técnica da Seleção. Não há previsão de competições internacionais nos próximos meses. Mas nada que tire a animação de quem, daqui a um ano, espera estar em ação na Paralimpíada.
Veja a entrevista completa no TMB News:
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