Por Assessoria de Imprensa - CBTM
Um problema que atinge boa parte dos atletas de forma silenciosa e pouco conhecido da maioria. A depressão é um dos transtornos mais comuns na população, mas também está presente no ambiente esportivo. Durante o programa Diálogos TMB, no último sábado (19), a questão foi abordada de forma muito enfática pelos psicólogos Yan Cintra e Maria Cristina Nunes.
Cintra trouxe dados de pesquisas recentes sobre o assunto. Há uma porcentagem alta de psicopatologias em atletas de alto rendimento. A chance de um atleta ter um transtorno de ansiedade é o dobro da população geral, com 10% dos atletas pesquisados já tendo algum diagnóstico. Os transtornos alimentares representam um número quatro vezes maior de incidência em atletas do que no restante da população. Entre os atletas pesquisados, 18% já haviam apresentado quadros de depressão.
“Ainda existe um certo preconceito com a depressão. Acham é frescura ou uma opção. Na verdade, é uma doença. E, como doença, ela precisa ser tratada. Existem momentos onde o atleta está numa fase boa e não procura ajuda, buscando apenas nos momentos de crise”, ressalta o profissional.
Dentro do ambiente esportivo, há diversas características que podem levar um atleta a chegar ao quadro depressivo. Ou, até mesmo, a perder o seu foco principal.
“Percebemos e diagnosticamos um atleta em função das pressões que ele vive. Um atleta batalha por quatro ou oito anos para chegar a uma Olimpíada ou Paralimpíada. Esse longo período de preparação gera pressões comuns a todos os atletas. Percebemos todas as consequências dessas pressões para o desempenho esportivo e para a vida pessoal deles. É aí que as intervenções da psicologia esportiva acontecem. Não trabalhamos como motivadores, trabalhamos com intervenção de suporte”, explica Maria Cristina Nunes.
De acordo com este panorama, amigos, técnicos e demais pessoas que convivem com atletas devem estar atentos a qualquer tipo de alteração comportamental. A ajuda profissional pode ser imprescindível.
“Existe a falta de motivadores. A pessoa vai perdendo a motivação, os objetivos vão perdendo o sentido. Ela vai se isolando cada vez mais. O histórico desse atleta e o histórico familiar também vão ser importantes neste diagnóstico”, detalha Cintra.
Abaixo, o link para acompanhar o Diálogos TMB:
Conteúdo exclusivo
Desde o mês de maio, a CBTM vem investindo em conteúdo exclusivo no seu canal do YouTube, tentando atender a todos os públicos. Os temas são diversos: conhecimento específico, conhecimento básico de tênis de mesa, contato com os ídolos e entrevistas específicas sobre temas do momento. O objetivo é oferecer possibilidade a todos os interessados por tênis de mesa.
Durante 11 semanas, a Resenha TMB ocupou a grade do canal, com a maioria dos grandes craques da modalidade contando diversas histórias. O Ping-Pong com os Ídolos é outro conteúdo que segue a mesma linha, de contato com os atletas. Já na linha de temas de impacto social, o Diálogos TMB e o Vozes TMB recebem sempre pessoas ligadas aos temas do mês, de duas em duas semanas, na faixa dos sábados, às 17h.
Na área de conhecimento, o Ciência TMB é o programa que intercala com os conteúdos de impacto social, aos sábados, também de duas em duas semanas, e debate temas bem específicos, com estudos importantes sobre o tênis de mesa. O Dicionário do Tênis de Mesa é mais voltado a quem tem curiosidade pelo esporte e precisa conhecer o básico.
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