Notícia

Fisioterapeuta atua na Arena Carioca 3 para ajudar os atletas no TMB Platinum – Campeonato Brasileiro

Ana Lyra presta serviços ao Comitê Olímpico do Brasil, tem larga experiência com atletas e fala do trabalho preventivo para garantir a melhor condição aos mesa-tenistas

Ana Lyra está atuando na Arena Carioca 3. Foto: Daniel Zappe.

Por Nelson Ayres, na Arena Carioca 3, Rio de Janeiro-RJ

11/12/2020 12h44


Os participantes do TMB Platinum – Campeonato Brasileiro já se acostumaram com a presença de Ana Lyra. A profissional, que faz parte da equipe de fisioterapeutas que prestam serviço ao Time Brasil, do Comitê Olímpico do Brasil (COB), acompanhou todas as disputas na Arena Carioca 3. Um trabalho de atuação para os casos mais graves, onde é preciso a ajuda de um especialista para minimizar alguma dor mais forte. E, também, uma ótima possibilidade de conscientização para a realização de um trabalho preventivo.

Ana trabalha há 12 anos como fisioterapeuta. Embora tenha uma sala privativa, ao lado da área de jogo, prefere passar a maior parte do tempo perto das mesas, onde pode atuar mais rapidamente. Por suas mãos já passaram atletas do quilate de Jade Barbosa, Robert Scheidt e Yane Marques.

“Esse é um atendimento pontual, não conseguimos fazer várias sessões. É como se tivesse apagando o fogo de alguma coisa que aconteceu, muito recente ou pontualmente, que limite o atleta a competir. A gente tenta diminuir o desconforto do atleta, dando mais segurança a ele”, explica.

Acostumada a acompanhar atletas de alto rendimento, ela faz um alerta, que serve de base para a procura deste tipo de auxílio profissional por parte de mesa-tenistas que querem um melhor desempenho: “As pessoas acham que a fisioterapia é só um tratamento. Quando, na verdade, somos educadores do movimento. A gente auxilia nessa desenvoltura, no gestual esportivo. Se observarmos a biomecânica do movimento, podemos relacionar com alguma possível queixa do atleta”.

Ainda segundo Ana Lyra, o auxílio de um fisioterapeuta no dia a dia dos clubes pode fazer muita diferença: “Quando a gente acompanha o atleta ou a modalidade, a gente consegue fazer um trabalho onde podemos diminuir a chance de intercorrência e lesões, dando maior qualidade para que possam performar melhor. Se a gente conseguir educar os atletas desde a base, vamos conseguir dar uma saúde prolongada a eles. Muitas vezes, o atleta não consegue chegar no topo por causa de uma lesão ou uma inflamação”.



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