Pódio da categoria pré-mirim, com Alice Jacinto na segunda colocação. Foto: Daniel Zappe.
Por Nelson Ayres, Rio de Janeiro-RJ
A maranhense Alice Jacinto era uma das menores atletas presentes na Arena Carioca 3, no Rio de Janeiro, durante a última semana, no TMB Platinum – Campeonato Brasileiro. Jogou com trancinhas coloridas as partidas da categoria pré-mirim. E conquistou um resultado que jamais poderia esperar quando a temporada começou: a medalha de prata do torneio. Uma história de amor ao esporte, que começou em plena pandemia.
O pai de Alice, Diogo, é atleta da modalidade no Maranhão. Começou no tênis de mesa em 2000, na escola. Treinou até os 18 anos, depois deu um tempo. Retornou, depois de dez anos, pela família e pelo amor ao esporte. A entrada de Alice no mundo esportivo começou em março, pouco depois que Diogo descobriu a gravidez da esposa.
“Com a pandemia, ela passou a pertencer ao grupo de risco. Ficamos trancafiados em casa. No ano passado, fiz o curso de técnico da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF). Alice não podia ir para a escola, não podia ir para a natação, não podia brincar. Tínhamos uma mesa em casa e começamos a treinar forte. Ela desempenhou várias habilidades. Está gostando demais. Nosso maior medo era que ela ficasse nervosa num campeonato grande”, diz o pai.
Atleta da Associação Independente de Tênis de Mesa, Alice foi muito além do que imaginava. Ficou com a medalha de prata, mas esteve bem perto do ouro. Chegou a ganhar os dois primeiros sets, mas ainda precisa aprimorar os saques, razão maior dos pontos desperdiçados contra Valentina Saravi, a campeã da categoria.
“Eu gostei tanto desse esporte que não quis mais parar. Senti frio na barriga quando vim jogar o Brasileiro. Hoje, penso em me divertir. Contei para as minhas amigas que eu estava muito feliz”, conta Alice, que pegou o celular para falar com as colegas assim que acabou a partida decisiva.
Mais do que apenas jogar tênis de mesa, Alice determinou três lemas para seguir em sua trajetória: “Alegria, amor e vontade”. A menina, que completou 8 anos de idade no dia 7 de dezembro, contou com uma rifa, feita pelos pais, para obter material de melhor qualidade. Em janeiro, vai para São Paulo, se aprimorar. Quem sabe, do esforço iniciado em plena pandemia, não possa estar surgindo uma das grandes campeãs do esporte?
Mais: confira no TMB News o papo com Alice Jacinto e o pai:
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