Por Nelson Ayres, Rio de Janeiro-RJ
Valesca Maranhão foi uma das principais atletas da década de 1990 no tênis de mesa. Integrou a Seleção Brasileira que disputou os Jogos Pan-Americanos de Mar Del Plata, em 1995. Uma história rica como jogadora e uma passagem interessante como técnica. Afinal, um dos maiores jogadores do mundo na atualidade recebeu ensinamentos dela. E até hoje, ficou a admiração mútua.
Hugo Calderano foi treinado por Valesca aos 12 anos, quando ainda era atleta do Fluminense. “Recebi uma ligação do pai dele, o Marcos Marinho, perguntando se eu queria treinar o filho dele. Na época, fiquei surpresa, pois eu ainda jogava, disputava campeonatos. Não tinha pensado sobre isso. E resolvi aceitar essa proposta. Para mim, foi um desafio. Não foi muito difícil, pois o Hugo tem muito talento. Ele só precisava de um treinamento mais diferenciado”, lembra.
Ao falar de Hugo, Valesca mostra grande admiração. Afirma que até hoje conversam e que o ex-pupilo tem qualidades que poucos atletas possuem. O que pode ser um fator para explicar o seu sucesso nas mesas.
“Percebi imediatamente se tratar de um atleta diferenciado. A técnica, a forma, o jeito. O aprendizado era muito rápido. Teve pais que apoiaram muito ele. Eu falava que iria disputar a Olimpíada. Hugo tem um efeito esponja, onde ele vai, assimila as coisas muito rápido, aprende muito rápido. Tudo que uma criança demorava muito, ele aprendia imediatamente”, recorda.
Ao apontar sua maior qualidade, Valesca volta a ressaltar sua inteligência. E seu maior defeito? “Para ele não afastar da mesa, pelo amor de Deus! Eu brigava com ele, desde pequeno”, lembra.
Ela acredita que algumas lições que passou ao menino Hugo ainda estão presentes até os dias atuais: “É um fora de série. Sempre conversava muito com ele no treino. Sabia que ia entrar na Seleção, procurei passar coisas mais técnicas. Quando ele saiu do Rio, já saiu com muito volume de jogo”.
Novo projeto
Valesca fez parte de um dos projetos mais vitoriosos do tênis de mesa, quando integrou uma verdadeira seleção de craques, atuando pelo Vasco da Gama, em 2000, ao lado de Hugo Hoyama, Lígia Silva, Thiago Monteiro, entre outros tantos. Tem saudades daquele tempo. Sonha, inclusive, um dia voltar a vestir a camisa do time de São Januário.
Neste mês de janeiro, ela começa a dar aulas, ao lado de Bruno Vital, no Projeto Nova Geração, em Niterói, com dois núcleos, no Cantagalo e no Fonseca: ”O projeto vai abranger a faixa etária de 6 a 29 anos. Tem uma veia social e eles acreditam que não só as crianças, mas também os seus pais podem praticar, de forma entrelaçada”, explica.
O Nova Geração, implantado pelo ex-prefeito Rodrigo Neves, com continuidade do novo mandatário, Axel Grael, tem aulas de vôlei, basquete, capoeira, música e teatro. As aulas práticas de tênis de mesa devem começar em alguns dias, sendo que as turmas já estão sendo implantadas.
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