Seleção Brasileira paralímpica no período de treinamentos em fevereiro. Foto: Ale Cabral/CPB.
Por Nelson Ayres e Lucas Pinto (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM
A preparação da Seleção Brasileira segue a todo vapor para os Jogos Paralímpicos de Tóquio. Durante toda esta semana, até sexta-feira (28), 13 atletas treinam no CT Paralímpico Brasileiro, na cidade de São Paulo (SP), no segundo período intensivo da temporada 2021. Com convocados, postulantes e atletas de nível alto, o objetivo é reproduzir situações de jogo de olho na competição. O segredo será a diversidade de características, que dará aos mesa-tenistas maiores possibilidades de variação durante as partidas.
Bruna Alexandre (classe 10), Cátia Oliveira (classe 2), Dani Rauen (classe 9), Jennyfer Parinos (classe 9), Joyce Oliveira (classe 4) e Marliane Santos (classe 3) compõem a equipe feminina. Carlos Carbinatti (classe 10), Fábio da Silva (classe 3), Guilherme Costa (classe 2), Israel Stroh (classe 7), Luiz Filipe Manara (classe 8), Paulo Salmin (classe 7) e Welder Knaf (classe 3) foram os convocados para a masculina.
Para ajudar na diversificação dos treinamentos, integram a lista os sparrings Athyla Donon, Gustavo de Souza, Gustavo Kodama, Isaac Zauli, Maiza Mora e Thiago Pradella. Paulo Molitor, Alexandre Ghizi, Andrews Martins e Celso Toshimi são os treinadores, juntamente com o preparador físico Felipe Alves e Tayná Campos, que integra o staff.
Com atividades em dois períodos de segunda a sexta-feira, o diferencial será o maior número de variações, com atletas canhotos e destros que utilizam em suas raquetes diferentes tipos de borracha e com estilos de jogo distintos. “Como a gente não vai ter mais eventos, só a Paralimpíada de Tóquio, estamos focando em simular jogos de duplas, de equipes e individuais. A menos de 100 dias da competição, é muito importante aproveitar este grupo. Esta vai ser nossa dinâmica”, comenta o técnico Paulo Molitor.
Em alto nível e ritmo forte, a intenção da comissão técnica é fazer um mini-torneio entre os atletas na sexta-feira (29), depois dos jogos ao longo da semana. “Vai depender do cansaço de cada um, se vai acontecer alguma coisa”, completa Molitor. Para além da preparação para Tóquio, ele pensa também em garantir boas condições para os que ainda disputam vaga na Paralimpíada por meio da Seletiva da Eslovênia, exemplo de Jennyfer Parinos.
“Esta semana é mais importante para a questão mental. Como ela também vai fazer parte dos treinamentos, vamos individualizar e aproveitar a variedade de atletas para fazer mais jogos com ela”, reforça Molitor sobre a mesa-tenista da classe 9. “As partes técnica e física já finalizamos. Agora, o foco é na parte mental. Estamos tendo muitas conversas sobre isso e são muitos jogos na Seletiva para garantir a vaga para Tóquio. Estamos trabalhando muito”, finaliza.
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