Por Nelson Ayres (Fato&Ação), na Arena Carioca 1
Equipamento com padrão internacional e toda a estrutura mantida para servir aos atletas do Time Brasil. Esse foi o cenário que a Seleção feminina de tênis de mesa encontrou na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico do Rio de Janeiro. Além da estrutura de treinos, o CT do Time Brasil, localizado ao lado e administrado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), ajudaram a criar o cenário ideal para as meninas que vão jogar a Olimpíada. Nesta quinta-feira (24), o presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), Alaor Azevedo, visitou o local e ficou encantado mais uma vez com o que viu.
“Encontramos a Arena perfeitamente conservada. É um orgulho para nós termos uma estrutura desse padrão, um orgulho para o Brasil e para o Rio de Janeiro, que tem vocação turística e que pode ser um polo de eventos esportivos”, disse o dirigente, que parabenizou o secretário especial de Esporte, Marcelo Magalhães, pelo trabalho executado no Parque Olímpico.
O dirigente, acompanhado do gerente técnico da CBTM, Edimilson Pinheiro, e da presidente da Federação de Tênis de Mesa do Estado do Rio de Janeiro (FTMERJ), Rosiane Viana, foi recebido pelo coordenador da Secretaria, Maurício Pelegrineti, e sua equipe de trabalho.
“É um prazer para nós. O legado não é só para receber eventos, mas também para inspirar. A Secretaria tem como função o fomento ao esporte. O Parque respira, o Parque está vivo. Que a gente possa receber mais vezes o tênis de mesa”, torce Pelegrineti, lembrando que fará, somente neste mês, outros eventos de beach soccer, ginástica e boxe.
“A gente está vendo esses atletas num lugar que foi feito para a Olimpíada. A Federação do Rio vai utilizar este espaço para dois eventos Challenge Plus. Neste ano teremos seis eventos no legado olímpico”, avisa Rosiane Viana.
Quebra da rotina
Para Alaor Azevedo, além da estrutura encontrada na Arena, o período foi importante para a quebra de uma rotina que as atletas estabelecem. Apesar de passarem boa parte do ano na Europa, as mesa-tenistas da Seleção residem em São Paulo.
“É muito legal que elas tenham essa oportunidade, pois passaram por uma temporada europeia e vão ter três períodos de treinamento até os Jogos. São períodos super válidos, saíram um pouco da rotina. Não vão para casa, simulam mais o período de competições, indo do treino para o hotel. Conseguem se concentrar mais, o treinamento passa a ser mais intensivo”, explica o ex-mesa-tenista, que representou o Brasil em dois Campeonatos Mundiais na década de 1970.
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