Carol Kumahara (esq.) e Jessica Yamada (dir.): influência do Japão no tênis de mesa brasileiro. Foto: Gaspar Nóbrega/COB.
Por Nelson Ayres e Lucas Pinto (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM
Disputar uma Olimpíada em Tóquio é especial para o tênis de mesa brasileiro. Por aqui, o esporte sempre esteve ligado ao Japão, em uma relação que começou a partir da década de 1940, quando alguns dos primeiros imigrantes japoneses se reuniam em clubes da colônia para praticar a modalidade. Quase um século depois, essa conexão entre os dois países continua explícita - basta observar os sobrenomes na Seleção Brasileira que vai aos Jogos.
Ao todo, são sete descendentes de japoneses dentre os oito atletas na delegação do Brasil para a Olimpíada: Jessica Yamada, Vitor Ishiy, Carol Kumahara, Gustavo Tsuboi, Eric Jouti, Bruna Takahashi e Giulia Takahashi. A prevalência reflete um trabalho realizado desde meados do século XX, quando o japonês Haruo Mitida peregrinava pelos clubes de imigrantes do Japão no Brasil para apresentar o tênis de mesa.
Duas das integrantes da Seleção feminina, inclusive, foram formadas em um desses clubes: as irmãs Bruna e Giulia Takahashi começaram na Associação Cultural e Recreativa da Vila Paulicéia (ACREPA), uma instituição da colônia japonesa. Já nos casos de Ishiy, Jouti, Carol e Tsuboi, ainda há parentes distantes no país oriental.
Outro ponto importante para o desenvolvimento do tênis de mesa brasileiro foram os intercâmbios realizados por atletas no Japão. Ainda na década de 1980, o atual técnico Hugo Hoyama e Cláudio Kano fizeram parte do primeiro grupo de mesa-tenistas que viajou ao país para um período de treinamentos, comandados pelo técnico Maurício Kobayashi.
Cerca de 20 anos depois, no início da década de 2000, foi a vez de Jessica Yamada seguir o mesmo caminho. Em 2003, a atleta passou três meses treinando em Tóquio, período que ela considera “uma virada em sua vida, uma guinada para o esporte”. “Voltei totalmente diferente. Mais focada, mais dedicada. Tudo de melhor, evoluí muito como pessoa e como atleta”, conta. Sua relação com o país, porém, não para por aí.
“Meu primeiro Mundial adulto foi em Yokohama, no Japão. Em 2014, fomos campeãs mundiais da segunda divisão em Tóquio. Tive o Toshio Takeda, que foi meu técnico por muitos anos. Foi ele que me fez acreditar que era possível esse sonho de jogar uma Olimpíada”, afirma a mesa-tenista.
Aos 31 anos, Jessica vai disputar sua primeira Olimpíada da carreira. A relação com o país-sede torna a estreia ainda mais especial. “O Japão está muito envolvido com minha carreira no esporte. Poder estrear em Jogos Olímpicos no Japão não é coincidência. É um reconhecimento de todo o meu trabalho, me dediquei muito por esse esporte, por esse sonho. E ele está vindo agora”, finaliza a atleta.
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