Carol Kumahara foi a grande destaque da equipe brasileira. Foto: Cheng Howe Seet/ITTF.
Por Nelson Ayres (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM
A Seleção Brasileira feminina de tênis de mesa disputou sets bem equilibrados diante de Hong Kong, Top 5 do ranking mundial, nas oitavas de final do torneio de equipes dos Jogos Olímpicos. Carol Kumahara venceu uma partida e as brasileiras brigaram em todos os jogos, mas acabaram superadas pelas asiáticas, mais regulares em toda a partida, por 3 a 1, em jogo encerrado no início da madrugada deste domingo (1), no Ginásio Metropolitano de Tóquio.
Com o resultado, o tênis de mesa feminino do Brasil despediu dos Jogos de Tóquio. Mas com um gosto bem menos amargo do que em 2016, quando as meninas caíram diante das fortíssimas chinesas. Desta vez, o quadro foi bem diferente.
No primeiro duelo da noite, Carol Kumahara e Jessica Yamada começaram sofrendo com as bolas rápidas das honconguesas Soo Wei Yam Minnie e Lee Ho Ching. Rapidamente equilibraram o confronto e brigaram até o final da primeira parcial, com uma boa atuação. As dificuldades aumentaram no segundo set, quando as brasileiras passaram a errar mais e ficaram com 6 a 1 contra no placar. Foram novamente buscar a desvantagem, mas não conseguiram reverter o quadro, em razão da maior regularidade das asiáticas.
O terceiro set foi o que teve o maior equilíbrio no início, com Carol e Jessica chegando a liderar o placar. Após a igualdade em seis pontos, as honconguesas abriram dois pontos de frente e o técnico Hugo Hoyama pediu tempo, mas foi insuficiente para mudar o quadro, com as asiáticas fechando em 3 a 0 (9/11, 8/11 e 9/11).
Duro desafio para Bruna
No segundo confronto, Bruna Takahashi, melhor brasileira no ranking mundial (48ª), encarou Doo Hoi Kem, a 15ª colocada da lista. Começou vencendo o primeiro set, mas permitiu a virada para uma adversária que pouco errava na partida e fez dez pontos consecutivos.
A brasileira variou o seu jogo na segunda parcial e abriu 4 a 0. Apostando nos golpes mais ousados contra uma adversária muito regular, conseguiu manter o controle até o finalzinho, mas sofreu para fechar e acabou permitindo nova virada. O terceiro set teve o controle da honconguesa. Bruna ainda tentava reagir na disputa, mas não conseguiu impor seu jogo e foi superada, por 3 a 0 (3/11, 12/14 e 7/11).
Carol faz grande partida
A 45ª colocada no ranking, Lee Ho Ching era o obstáculo para Carol Kumahara (144ª), que precisava vencer para manter as brasileiras vivas no torneio. E não se intimidou com a responsabilidade. Abriu 6 a 1 no placar, segurou a reação da asiática e teve frieza para fechar em 11 a 8.
Carol também começou melhor no segundo set. Lee voltou a equilibrar o jogo, mas a brasileira seguiu com ótimo aproveitamento nos ralis e nos saques. Assim, conseguiu vencer mais uma vez, por 11 a 9. No terceiro set, Lee mudou sua tática, fazendo com que Carol tivesse muito mais dificuldade, diminuindo a desvantagem.
A brasileira voltou a controlar a partida na quarta parcial. Abriu 5 a 3 no placar e fez com que o técnico de Hong Kong pedisse tempo para orientar a sua atleta. A asiática iniciou a reação e conseguiu a virada no finalzinho. O set decisivo começou extremamente equilibrado. Da metade para a frente, Carol fez uma grande atuação, agressiva e precisa nos ralis, com trocas de bolas espetaculares, fechando em 3 a 2 (11/8, 11/9, 5/11, 9/11 e 11/6).
Jessica faz outro duelo disputado
Na sequência, Jessica Yamada precisava repetir o grande desempenho de Carol Kumahara, contra a forte Doo Hoi Kem. No primeiro set, a honconguesa foi absoluta. A brasileira reagiu no segundo set, conseguindo impor seu jogo. Assim, conseguiu empatar o duelo em 1 a 1.
A terceira parcial começou com Jessica comandando o placar. Mas a honconguesa variou seu saque, conseguiu virar rapidamente e controlou a partida, panorama que não mudou muito no quarto set. A brasileira ainda reagiu, mas a asiática fechou em 3 a 1 (5/11, 11/9, 5/11 e 10/12), conquistando a classificação.
“Foi um jogo muito bom das meninas, os quatro jogos com concentração muito boa. As jogadoras de Hong Kong são superiores, mas o jogo mais agressivo que o normal das nossas meninas fez com que as partidas fossem mais duras. Para mim, foi um dos melhores jogos de equipes que já fizemos. Queria parabenizá-las”, disse o técnico Hugo Hoyama.
“Estou muito feliz, consegui jogar muito bem. Foi uma longa espera aqui, não é fácil o primeiro jogo e ter jogado nesse nível foi muito bom. No Pan também foi assim, o que me deu confiança. Foi desafiador, a exigência de nível era muito alta. Conseguimos enfrentá-las de igual para igual e isso mostra a nossa evolução”, analisou Carol Kumahara, que fez sua primeira participação em Tóquio.
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