Cátia Oliveira briga por pódio nos Jogos Paralímpicos. Foto: Ale Cabral/CPB.
Por Nelson Ayres e José Augusto Assis (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM
Cátia Oliveira está a poucos dias de começar sua participação na Tóquio 2020, a segunda em Jogos Paralímpicos. Na primeira, a Rio 2016, ela ainda tinha pouca rodagem internacional e uma lesão no ombro às vésperas da competição. Desta vez, tudo é diferente. Em boa forma e mais experiente, a mesa-tenista da classe 2 garante estar melhor preparada para a disputa no Japão do que estava no Brasil há cinco anos.
A atleta, que tem 30 anos, realmente tem motivos para se sentir dessa forma: ela é a atual vice-campeã mundial da classe 1-2, honraria que conquistou em Lasko, na Eslovênia em 2018.
“A Cátia de 2016 para a de 2021 é totalmente diferente. Em 2016, eu vinha de uma lesão séria no ombro, o que não me deixou preparar bem para os Jogos. Já a Cátia de 2021 é uma outra atleta, com uma bagagem bem maior. É lógico que a responsabilidade aumenta por eu ser vice-campeã mundial e por eu já ter vencido todas as minhas principais adversárias, mas estou confiante e preparada para o que vier”, garantiu a mesa-tenista.
Com a conquista da medalha de prata em um Campeonato Mundial, a visibilidade que a brasileira tinha aumentou muito, principalmente em relação às adversárias, que passaram a observar melhor o jogo da Cátia.
“Quando eu entrei no circuito internacional, as meninas nem me olhavam, estavam nem aí para quem era a Cátia, do Brasil. Hoje, não. Elas me olham totalmente diferente, me observam e gravam as minhas partidas para saber a minha forma de jogar. Por isso, tenho de ter um cuidado maior com as adversárias em Tóquio, pois elas estão tentando sempre me conhecer um pouco mais”, disse.
Sonho de representar o Brasil e apoio da cidade natal
No início da vida, Cátia Oliveira tinha um sonho: ser jogadora de futebol e defender o Brasil em uma Copa do Mundo e em uma Olimpíada. Ela até começou uma carreira de sucesso como futebolista, porém, sofreu um grave acidente automobilístico em 2007, quando tinha apenas 16 anos, teve uma lesão medular cervical, que a fez perder os movimentos dos seus membros inferiores.
Cátia, porém, não desistiu do sonho e do esporte. Ela conheceu o tênis de mesa anos depois do acidente e viu ali uma chance de realizar o seu sonho.
“Eu sempre tive o sonho de defender o meu país. Desde pequena, eu queria jogar uma Copa do Mundo e uma Olimpíadas como jogadora de futebol, mas Deus tirou essa possibilidade com as pernas e me deu com as mãos. Eu estou muito feliz de estar conseguindo realizar esse sonho”, lembrou.
Nascida no interior de São Paulo, no município de Cerqueira César (293km da capital, São Paulo), a atual número 4 do mundo da classe 2 contou sobre o apoio que recebe de seus conterrâneos.
“Eu sempre levo o carinho de Cerqueira César comigo. A minha família, desde o Parapan de Toronto, em 2015, fez uma camisa para torcer por mim. E o que tem de procura por essa camisa para me apoiar é muito grande na minha cidade. É um carinho muito grande que recebo”, falou a mesa-tenista.
“Eu só tenho a agradecer. Graças à minha cidade, a Cátia é uma pessoa muito mais experiente. Eu levo a minha cidade de 25 mil habitantes junto comigo e estou preparada para representá-la bem. Não só a minha cidade, mas o Brasil todo”, agradeceu.
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