Equipe brasileira no Pan-Americano Sub-11 e Sub-13.
Por Nelson Ayres (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa – CBTM vai implementar importantes mudanças na distribuição de recursos para as Seleções a partir da próxima temporada. O objetivo é formar cada vez mais talentos que possam competir em alto nível de rendimento, capazes de buscar medalhas olímpicas e mundiais, com base no trabalho realizado anteriormente com Hugo Calderano.
Com a mudança do novo circuito mundial, o WTT, as competições internacionais passaram a ser bastante interessantes em termos de premiações para os principais atletas internacionais, que, além disso, contam com bolsas por participação e resultados nos torneios.
Além disso, alguns contam com apoios do Bolsa Pódio, programa do Governo Federal que remunera os atletas com potencial chance de medalhas olímpicas. Os mais recentes integrantes deste grupo são Bruna Takahashi e Vitor Ishiy, que atingiram posição entre os 20 melhores do ranking mundial de duplas mistas em novembro. Outros também estão enquadrados nas diversas categorias do Bolsa Atleta, representando apoio fundamental para seu desenvolvimento.
O equilíbrio está sendo ajustado à medida que os atletas de ponta vão traçando seus próprios caminhos financeiros. Os atletas ganham cada vez mais independência e a CBTM busca investir na formação de suas principais joias, para que novos atletas também atinjam este patamar técnico e financeiro. A Seleção principal segue com total atenção, tendo agora técnicos trabalhando durante os 365 dias do ano no acompanhamento dos principais mesa-tenistas.
“Entendemos que a medida contribui com o desenvolvimento da modalidade, reforçando nossas atenções para todos os processos ligados aos novos talentos. A missão da CBTM, portanto, deve ser a de dar o suporte cada vez maior aos potenciais atletas de alto rendimento em sua formação, além de otimizar a destinação de recursos para a ponta da pirâmide esportiva”, detalha Geraldo Campestrini, diretor da CBTM.
De acordo com o novo modelo, haverá uma destinação de 50% dos recursos para as categorias de base da Seleção, quase dobrando a porcentagem que é aplicada atualmente. Dentro dos projetos, o Programa de Desenvolvimento de Talentos é o principal foco, com estágios no exterior, maior participação em competições internacionais do Circuito Mundial Júnior e especialização dos treinadores da base.
A Universidade do Tênis de Mesa (UniTM) também está inserida neste processo, inclusive com o apoio da própria Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF), através dos projetos da área de desenvolvimento da entidade mundial.
“Se temos três ou quatro atletas com potenciais resultados desde muito cedo, precisamos investir nestes talentos. Queremos que esse modelo seja frequente, cada vez mais científico e que possa gerar frutos para que tenhamos mais jogadores de alto rendimento brigando por medalhas olímpicas”, ressalta Alaor Azevedo, presidente da CBTM.
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