Renato D'Ávila vai cuidar da área técnica da CBTM. Foto: Paulo de Tarso Jr./Imirante
Por Nelson Ayres (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM
O currículo de Renato D’Ávila impressiona. São 45 anos de serviços prestados ao voleibol, inicialmente como jogador, passando pelo cargo de técnico, no Brasil e no exterior, e, finalmente, exercendo a superintendência da Confederação Brasileira de Voleibol. Foram 22 anos neste posto, onde acumulou a direção de competição da modalidade nos Jogos Pan-Americanos de 2007, em dez edições de Ligas Mundiais e 18 temporadas da Superliga. Agora, toda esta experiência estará sendo oferecida aos mesa-tenistas.
Formado em Educação Física pela Universidade Federal de Juiz de Fora, com pós-graduação em marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, D’Ávila foi oficializado recentemente como novo gerente técnico da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM). Ele ocupa o lugar de Edimilson Pinheiro, que deixou o cargo no final de 2021. O novo dirigente da entidade também atuou como diretor de desenvolvimento esportivo do Sou do Esporte.
O dirigente participou de toda a transformação do voleibol em uma grande força esportiva, com a modalidade passando a ter um tratamento profissional e movimentando recursos capazes de gerar resultados incontestáveis nas grandes competições. Para isso, basta ver as medalhas olímpicas conquistadas em todos estes anos. A Superliga, sob seu comando, se tornou uma competição sustentável e capaz de movimentar milhares de torcedores em ginásios de todos o país.
Agora, o desafio será com ginásios cheios de mesas e bolinhas. Muda o esporte, mas a experiência de tantos anos só serve para acrescentar ao esporte. E é exatamente essa experiência de desafios encontrados no voleibol que ele quer trazer para o tênis de mesa.
“A CBV foi uma escola para mim. Vivi lá por muito tempo, trilhei todos os caminhos da modalidade. Vivenciei lá dentro algumas transformações. Participei da certificação ISO 9001, uma das primeiras entidades a obter isso. Fomos uma das primeiras entidades a apresentar projetos da Lei de Incentivo ao Esporte. Participei da construção da Universidade Corporativa do Voleibol, sem falar dos eventos nacionais e os eventos da Seleção Brasileira no país. Tive convivência com diversas emissoras de televisão, vivenciei todos os grandes eventos. Trago essa experiência e essa bagagem do voleibol”, ressalta.
Atualmente, a CBTM é confederação esportiva brasileira que tem os melhores indicadores de gestão e governança. E como será trabalhar com essa nova realidade, sem redes e bolas grandes, cercado de bolinhas e raquetes? O próprio D’Ávila explica:
“A oportunidade de trabalhar na CBTM é um privilégio. É uma confederação referência em gestão, não dito por ela própria, mas avaliada pelo GET, pelo Sou do Esporte. É uma casa que me atraiu desde o primeiro momento. Quando você está muito focado numa modalidade, acaba não olhando para o lado, e passei a observar a partir do momento em que me desliguei da CBV. Na minha avaliação, é questão de tempo conseguir mais resultados técnicos. O caminho do tênis de mesa não será diferente. Esse resultado virá. Vamos trabalhar para dar manutenção nos projetos que já estão desenhados, já existe um plano de voo. Cada vez me surpreendo positivamente com a qualidade do que está planejado. Sou muito grato ao presidente Alaor e ao diretor Geraldo Campestrini”.
O primeiro desafio de eventos de Renato D’Ávila como gerente técnico da CBTM será o TMB Platinum – Ciclo I, marcado para a Arena Carioca 1, no Rio de Janeiro, entre 30 de março e 3 de abril.
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