Jorge Fanck e Michel Gadal, na França. Foto: Acervo Pessoal.
Por Nelson Ayres e Paulo Rocha (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM
O desenvolvimento do esporte e dos profissionais diretamente a ele ligados é um dos fatores que tornam a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) uma entidade reconhecidamente de excelência. O aperfeiçoamento de atletas e treinadores é uma de suas prioridades, e Jorge Fanck, comandante das equipes masculinas de base, está tendo a oportunidade de angariar conhecimento na França para aplicá-lo em prol da modalidade em âmbito nacional.
Nesta segunda-feira (18), ao meio-dia, ele estará compartilhando suas experiências e aprendizados na ação "Conexão Brasil-França com Jorge Fanck", através de conferência virtual exclusiva para treinadores e treinadoras com TRA 2022 e curso da Universidade do Tênis de Mesa (UniTM) ou ITTF vigentes, que receberam convites e link.
“Ficarei três meses aqui, na França, para que possa ter contato diário com o tênis de mesa de alto nível que é praticado no país. Entramos em contato com o Michel Gadal, que será meu ‘coach’ durante a minha estada”, dando mais detalhes sobre o projeto:
“Gadal providenciou que eu pudesse acompanhar os métodos de treinamento e a preparação dos mesa-tenistas no Montpellier Tennis de Table. Este clube tem como atletas as duas grandes promessas do tênis de mesa francês, os irmãos Alexis Lebrun e Felix Lebrun”, revelou o treinador brasileiro.
O técnico e consultor Michel Gadal tem relação íntima com o sucesso do tênis de mesa brasileiro. Foi ele que, em 2009, iniciou o projeto da Rota do Alto Nível no Brasil para que a modalidade deixasse de ocupar uma posição periférica para se destacar internacionalmente, figurando no Top 6 de equipes e com seis atletas no Top 100 do ranking mundial.
Durante um período de um a dois anos, Fanck intercalará três meses na França e o mesmo período de tempo no Brasil para ter oportunidade de disseminar o aprendizado de forma gradativa até os Jogos Olímpicos de Paris.
“Durante esse meu período na França, tenho reuniões semanais com o Gadal. Acompanho os treinamentos em Montpellier (onde há o grupo de atletas mais velhos) e também vou semanalmente a Nimes, pois a equipe francesa de tênis de mesa masculina joga no Montpellier Tennis de Table, enquanto a feminina atua no clube Nimes Olympique (neste, também atuam os atletas mais jovens)”.
Além do valioso auxílio de Michel Gadal, Jorge Fanck dispõe de uma estrutura de ponta no que diz respeito à expertise em treinamentos. Uma equipe técnica composta pelo treinador Stephan Lebrun, pai dos meninos Alexis e Felix, e por integrantes da seleção francesa da modalidade.
“Minha função é observar, analisar tudo que é feito para aprender a dinâmica de trabalho deles com as escolinhas, saber como organizam as competições, as ligas. Ou seja, ter conhecimento de como a França, e mais especificamente Montpellier, desenvolve o tênis de mesa. Há uma estrutura excelente voltada para os atletas, com seis horas de treinamentos diárias, divididas em períodos de acordo com as atribuições e ocupação de cada atleta”, disse.
Liberdade nos treinos
Sobre o treinamento em si, Fanck ressaltou a liberdade que os treinadores dão aos mesa-tenistas, principalmente aos atletas de ponta, de realizar os exercícios de acordo com os objetivos conforme situações específicas de jogo, variações. A liberdade é dada, mas direcionada pelo comando técnico.
“Algo bastante interessante é que ex-atletas e atletas veteranos possuem o hábito de treinar, eventualmente, com os jovens. Isso é muito produtivo, saudável para o grupo, pois eles têm uma vasta experiência que é transmitida, outro estilo de jogo, mais antigo. Isso agrega muito”, afirmou Jorge Fanck.
Para o treinador brasileiro, o fato de residir na Europa proporciona um conhecimento muito grande, maior do que apenas em idas ocasionais, pois possibilita observar como o desenvolvimento do esporte se dá no dia a dia. A filosofia de trabalho, a obtenção do aprendizado através de situações mais dinâmicas:
“Tenho oportunidade de ver isso acontecendo aqui nas escolinhas, na equipe principal. Não aquela coisa mecanizada, do tipo ‘o golpe tem que ser perfeito’, mas acompanhar o desenvolvimento. Estar pessoalmente observando isso propicia um conhecimento muito maior do que apenas na teoria”, revelou Fanck, cuja meta é assimilar por completo a estrutura de trabalho para aplicar seu conhecimento em prol das categorias de base do tênis de mesa brasileiro:
“Não que no Brasil não estejamos fazendo um bom trabalho, mas vamos tentar evoluir ainda mais. Trazer situações de um tênis de mesa de alto nível e aplicar isso nos nossos polos, nas nossas escolinhas, com uma filosofia voltada para um ensino de maneira mais global e não somente no aspecto tecnicista”.
Fanck revelou que, durante sua estada na França, serão realizadas vídeo-chamadas entre treinadores franceses e o corpo técnico da CBTM para que os conhecimentos já possam ser passados semanalmente antes mesmo de seu primeiro período de retorno ao Brasil. Além de Montpellier e Nimes, ele também visitará outros polos franceses de treinamento de jovens e de adultos.
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