Gestão e governança do tênis de mesa brasileiro vem sendo reconhecida. Foto: Miriam Jeske.
Por Nelson Ayres (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) avançou ainda mais em um dos indicadores mais importantes para medição de sua gestão. O programa GET – Gestão, Ética e Transparência, do Comitê Olímpico do Brasil, atestou que a CBTM melhorou ainda mais na sua nota bruta, ficando muito próximo de atingir a nota máxima.
Há dois anos, a CBTM figura, ao lado de outras confederações, como a melhor do Brasil no programa GET. A última nota bruta era 9,1, elevada a 10 por conta de bônus distribuídos para as entidades que cumpriam positivamente as respostas a outros questionamentos extras.
Nesta temporada, a CBTM atingiu a nota bruta de 9,74, sem os bônus extras. Portanto, bem próximo do máximo que se espera de uma entidade esportiva nos critérios estabelecidos pelo Programa. Vale sempre lembrar que parte do total de recursos da Lei Agnelo Piva, 6,7% (cerca de R$ 10 milhões) é distribuído para as confederações olímpicas conforme seu resultado/classificação no Programa GET. Ou seja, a exemplo do que aconteceu nas duas últimas temporadas, a CBTM terá um impacto financeiro positivo no próximo exercício neste quesito.
O relatório final do COB mostra avanços significativos em várias áreas. Em governança, houve aumento de 87% para 93% de itens positivos, além de crescimento nos quesitos de estratégia (de 86% para 91%), transparência (97% para 100%, considerado o ideal), processos suporte (91% para 96%), gestão esportiva (71% para 92%) e compliance (79% para 86%).
O detalhamento de alguns itens chama a atenção. No tema gestão esportiva, a CBTM atingiu 100% de cumprimento aos pontos de organização de eventos, serviços esportivos, conhecimento e pesquisa científica, estrutura da entidade e do esporte e participação em competições. Em outros itens que não eram avaliados anteriormente, como mulher no esporte e comunicação e marketing, a CBTM está acima da média geral em 37% e 39%, respectivamente.
“O GET deste ano trouxe novas e importantes questões, o que exigiu, também, novas demandas para a nossa equipe, tendo sido muito bem respondidas em ações e documentação interna. O programa contribui muito para termos evolução considerável nos aspectos de gestão da entidade. O resultado mostra a maturidade alcançada pela CBTM e reforça os nossos compromissos com as boas práticas de gestão, governança e transparência no esporte”, explica Geraldo Campestrini, diretor da entidade.
Gestão, Ética e Transparência
O Programa GET começou a ser implementado pelas confederações em 2017, com o objetivo de estimular boas práticas de governança, buscando resgatar a credibilidade junto ao mercado e aos potenciais patrocinadores. É baseado em três pilares: austeridade, meritocracia e transparência. Entre as boas ações de governança, estão a criação de canais de ouvidoria independentes, participação efetiva de comunidade nas decisões e conselhos de administração e de ética com membros eleitos.
A CBTM segue entre as melhores confederações do país em todos os indicativos de gestão e governança existentes. Além do GET, a entidade é bicampeã do Prêmio Sou do Esporte, considerado uma referência para medir a evolução das ações de governança entre as confederações esportivas, e também está entre as cinco melhores do Rating Integra, promovido por Atletas pelo Brasil, Instituto Ethos e LIDE Esporte.
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