Marcos Vinícius do Amaral atuou no Aberto do Brasil. Foto: Gustavo Medeiros.
Por Nelson Ayres (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM
O esporte é capaz de demonstrar todos os dias que barreiras e limites podem ser quebrados. No Aberto Paralímpico do Brasil, um jovem está buscando quebrar uma destas barreiras invisíveis. Com paralisia cerebral, Marcos Vinícius do Amaral, 20 anos, é um dos atletas que disputaram a competição em São Paulo (SP). Porém, ele quer alçar voos maiores: pretende se formar técnico pela Universidade do Tênis de Mesa (UniTM).
Marcos Vinícius é potiguar, da capital Natal. Começou no atletismo, mas por causa de uma cirurgia no quadril, quando tinha 13 anos, acabou migrando para a modalidade. E teve grande sucesso. Nas Paralimpíadas Escolares, ganhou inúmeras medalhas.
Até os 19 anos ficou em Natal, quando passou para a faculdade de Educação Física na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e se mudou para Cuiabá. Por lá, procurou o líder de seleções paralímpicas da CBTM, Sandro Abrão, e começou a atuar no polo de desenvolvimento regional. Posteriormente, passou a ajudar nas aulas e iniciou o curso de formação de treinadores da UniTM.
“Amo o tênis de mesa, gosto de dar aulas. Isso pode me dar estabilidade, um suporte financeiro, por isso estou estudando”, diz Marcos, que enxerga essa sua atuação como uma possibilidade para que outros paralímpicos possam trilhar o mesmo caminho: “O fundamental é mostrar para os paralímpicos que eles também podem”.
É justamente na questão da inclusão que Marcos Vinícius se apoia para seguir em frente. “O tênis de mesa é um dos esportes mais inclusivos do mundo, sem falar na parte mental. Estou mostrando que é possível. É uma motivação a mais para que mais pessoas busquem, é um incentivo”, afirma o futuro técnico, que caiu na fase de grupos da classe 6 do Aberto do Brasil.
Universidade do Tênis de Mesa
O objetivo principal da Universidade é abrigar um programa completo de capacitações para o desenvolvimento de treinadores, árbitros e gestores do tênis de mesa brasileiro, a fim de estimular o ingresso de novos profissionais para atuação na área e, também, o aperfeiçoamento continuado daqueles que já atuam com o tênis de mesa.
A importância da formação de mulheres neste processo é algo bem presente no planejamento da Universidade, pois ainda há uma diferença muito grande no número de profissionais entre os gêneros. A meta é tentar se aproximar ao máximo de uma igualdade, com homens e mulheres dividindo todos os espaços.
Em pouco mais de um ano de atuação, a UniTM já formou 540 profissionais, entre técnicos, gestores e árbitros.
FATO&AÇÃO COMUNICAÇÃO
Assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM)
Atendimento: Nelson Ayres – nelson@fatoeacao.com / imprensa@cbtm.org.br
Siga a CBTM nas redes sociais:
FACEBOOK: www.facebook.com/cbtenisdemesa
TWITTER: www.twitter.com/cbtm_tm
INSTAGRAM: www.instagram.com/cbtenisdemesa
YOUTUBE: www.youtube.com/user/TMdoBrasil
TIK TOK: www.tiktok.com/@cbtenisdemesa
LINKEDIN: www.linkedin.com/company/3214214