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Brasil fatura as duas primeiras medalhas de ouro das disputas de duplas no Aberto Paralímpico Internacional

Joyce Oliveira foi campeã duas vezes, em duplas mistas e duplas femininas, ao lado de Lucas Arabian e Thais Severo, respectivamente

Joyce Oliveira e Thais Severo dominaram a classe WD5-10. Foto: Gustavo Medeiros.

Por Nelson Ayres (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM

09/10/2022 12h17


O Aberto Paralímpico do Brasil teve a definição dos primeiros campeões de duplas. Com os brasileiros fazendo prevalecer a condição de mandantes. Na manhã deste domingo (9), no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo (SP), o país conquistou as duas primeiras medalhas de ouro em disputa: Lucas Arabian e Joyce Oliveira na classe XD10 e novamente Joyce Oliveira, desta vez competindo com Thais Severo, foram as vencedoras da classe WD 5-10.

As disputas de duplas no tênis de mesa paralímpico obedecem à soma de classes individuais de cada atleta. Desta forma, um mesa-tenista da classe 5 e outro da classe 4, por exemplo, podem jogar a classe 10 de duplas, limite máximo da soma dos dois. No Aberto Paralímpico do Brasil, são nove medalhas de ouro em jogo.

Na classe XD10, Lucas Arabian e Joyce Oliveira tiveram um desempenho espetacular. Foram três vitórias em sets diretos no grupo único e o máximo de pontos que sofreram em um único set foi oito.

“Incrível, peguei minha primeira medalha de ouro em campeonatos internacionais ontem e agora a segunda. Estou muito feliz por isso ser aqui, no Brasil. Treinamos diariamente juntos aqui no CPB. Estamos evoluindo bem e formando uma dupla muito forte”, disse Arabian. “Sou classe 4 e o Lucas é classe 5, então a gente está bem forte. Temos que continuar treinando, acho que estamos bem preparados para o Mundial, o nosso objetivo. Com certeza, temos grandes chances de conseguir um bom resultado”, analisa Joyce.

Na classe WD5-10, Joyce Oliveira e Thais Severo também venceram seus três jogos no grupo único e foram campeãs invictas, sem perder nenhum set em um torneio repleto de brasileiras. A prata ficou com Cátia Oliveira e Marliane Santos. Carla Maia, que atuou com a colombiana Manuela Guzman, terminou em terceiro lugar, mas como a disputa é realizada em grupo único de quatro parcerias, por padrão da Federação Internacional de Tênis de Mesa não há entrega de medalha.



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