Hugo Calderano foi eleito o Atleta da Torcida em 2019. Foto: WTT.
Por Nelson Ayres (Fato&Ação Comunicação)
Um ciclo repleto de conquistas. Assim, podemos definir os últimos anos de Hugo Calderano no tênis de mesa. Se antes pairava alguma dúvida sobre sua capacidade de levantar troféus do circuito mundial, estes questionamentos foram sepultados com três títulos de WTT em um ano e meio. E, como quem é bom sempre quer mais, é hora de buscar mais uma conquista para sua repleta galeria: o Atleta da Torcida, do Prêmio Brasil Olímpico.
Deste vez, o carioca de 26 anos não dependerá de seus próprios esforços para levar o troféu para casa. A votação é feita através da internet e pode-se dizer que Hugo Calderano está numa lista seleta, somente com craques de vários esportes, aumentando, portanto, a importância de sua indicação. O link para votar até o dia 2 de fevereiro é: https://pbo.cob.org.br.
Quase todos, inclusive, são medalhistas em edições passadas de Jogos Olímpicos. Concorrem ao título contra ele: Alison dos Santos (atletismo), Ana Marcela Cunha (águas abertas), Arthur Nory (ginástica artística), Marcus D´Almeida (tiro com arco), Rafaela Silva (judô), Rayssa Leal (skate) e Rebeca Andrade (ginástica artística).
Não é uma novidade ser indicado para o Prêmio. Em 2019, ele faturou o troféu, vencendo nomes bem populares, como Flávia Saraiva, que além de ser muito conhecida, tinha o apoio maciço da torcida do Flamengo. Em 2021, a vencedora foi a jogadora de vôlei Fernanda Garay. A cerimônia de premiação está marcada para o dia 2, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro (RJ).
Muitos troféus após os Jogos
Depois da decepção com a derrota nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Tóquio, Calderano seguiu trabalhando e evoluindo nas mesas. O sonho não acabou, apenas foi adiado. E os resultados recentes mostram que ele está ainda mais forte neste ciclo.
Apesar de ter chegado como cabeça de chave número 4 no torneio olímpico e ter frequentado a lista de Top 10 do ranking mundial desde 2018, Calderano tinha uma barreira até então: vencer torneios do circuito mundial no exterior. Até então, ele só havia faturado o troféu individual em duas oportunidades, ambas no Brasil: 2013 e 2017. O panorama mudou completamente depois.
Em 2021, logo depois dos Jogos, ele faturou o WTT Star Contender de Doha, no Catar. No ano seguinte, fez uma campanha magnífica no WTT Contender de Túnis, na Tunísia. E agora, em Durban, na África do Sul, confirmou sua condição de protagonista, sendo cabeça de chave número 1 e vencendo de maneira incontestável seus adversários no WTT Contender.
Depois de títulos do circuito mundial, ganhos no Brasil e no exterior, e inúmeras conquistas nas Américas, ainda falta uma medalha em Mundial e Olimpíada. A primeira pode estar bem próxima: o Campeonato Mundial será disputado de 20 a 28 de maio. Em Durban, mesmo local da conquista do último domingo. Bom presságio?
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