Paulo Salmin, Bruna Alexandre e o presidente Alaor Azevedo. Foto: Miriam Jeske.
Por Paulo Rocha (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM
Realizada no início da tarde desta sexta-feira (31), a cerimônia oficial de abertura do TMB Platinum Ciclo I, em São Paulo, registrou uma homenagem especial. Um reconhecimento aos relevantes feitos recentes do tênis de mesa paralímpico brasileiro, representado na cerimônia por Bruna Alexandre e Paulo Salmin, campeões mundiais de duplas mistas na classe XD17.
Vencedores no Mundial Paralímpico de Granada-ESP, no final do ano passado, Bruna e Salmin, no último final de semana, também faturaram ouro no Aberto Paralímpico Fator 20 da ITTF, em São Paulo. Com isso, colaboraram com o recorde de medalhas batido pelo Brasil na competição - 56 no total, sendo 19 ouros, 14 pratas e 23 bronzes.
Em seu discurso, o presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), Alaor Azevedo, enalteceu a evolução e as conquistas do tênis de mesa paralímpico brasileiro – que é de responsabilidade da CBTM desde 2007. Segundo ele, o resultado do trabalho desenvolvido resultou numa verdadeira avalanche de medalhas. E que hoje, o paralímpico serve de exemplo para o olímpico.
"Fico emocionado e satisfeito por ter participado deste reconhecimento mundial que nosso tênis de mesa paralímpico recebe hoje. De entrar num ginásio do exterior com o Brasil na condição de favorito em várias classes, em competições importantes do Circuito Mundial. Portanto, obrigado atletas olímpicos e paralímpicos", declarou Alaor, fazendo referência também ao sucesso de Hugo Calderano no olímpico.
Sobre Bruna Alexandre, Alaor lembrou quando a CBTM bateu à sua porta, em Criciúma-SC. A atleta tinha apenas 15 anos de idade – atualmente, está com 28. A Confederação alugou uma casa em São Caetano-SP para que ela pudesse se dedicar aos treinamentos. Hoje, é uma campeã do mundo e, inclusive, passará a competir na classe olímpica individual.
"Estou muito feliz por estar aqui mais uma vez para disputar um campeonato no Brasil, o TMB Platinum. E mais feliz ainda por conseguir jogar com os olímpicos", disse Bruna, comovida com a homenagem prestada.
Paulo Salmin, por sua vez, relembrou sua trajetória no esporte e as escolhas que precisou fazer para se tornar um atleta de alto nível: "Foram dez anos longe da família, treinando muito. Tenho muito mais a companhia dos atletas da Seleção do que do pessoal de casa. O Mundial foi a coroação deste esforço".
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