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Jorge Fanck é o novo técnico da Seleção feminina adulta de tênis de mesa

Profissional atuou nas categorias de base da Seleção Brasileira e estava sendo preparado pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa em intercâmbio na Europa

Jorge Fanck é gaúcho de São Leopoldo. Foto: Luis Miguel Ferreira.

Por Nelson Ayres (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM

03/04/2023 16h30


A Seleção Brasileira feminina de tênis de mesa tem um novo técnico. A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) efetivou o gaúcho Jorge Fanck no comando do time. Ele já trabalhava na entidade como treinador das equipes de base do tênis de mesa brasileiro, substituirá Hideo Yamamoto e fará parte de um novo conceito de reformulação que a entidade está buscando. No projeto, existe a previsão inclusive de um acompanhamento mais intenso das atletas quando estiverem atuando em competições na Europa.

O profissional já vinha sendo preparado pela CBTM para assumir um novo cargo, trazendo conceitos novos para o trabalho a ser desenvolvido no comando da Seleção. Para isso, ele vinha fazendo sucessivos estágios em Marseille, na França, há mais de um ano, interagindo com o francês Michel Gadal, responsável pela última grande revolução no tênis de mesa brasileiro, em 2009, com a “Rota do Alto Nível”.

Na época, a CBTM investiu em um projeto totalmente novo, buscando elevar o tênis de mesa brasileiro a um outro patamar. O técnico francês Jean-René Mounié foi indicado para comandar o processo, que culminou com uma geração de novos craques – Hugo Calderano, Vitor Ishiy, Eric Jouti e Luca Kumahara são alguns dos atletas que surgiram naquela época –, além de projetos como o Diamantes do Futuro, que seguem executados até os dias de hoje.

Por sinal, o novo técnico começou a se destacar no Diamantes. Nas categorias de base, trabalhou com diversos nomes que hoje já alcançam as equipes principais, casos de Giulia Takahashi, Laura Watanabe, Victoria Strassburger, Leonardo Iizuka e Beatriz Kanashiro, citando apenas alguns. Jorge Luiz Fanck Júnior tem 36 anos, é natural de São Leopoldo (RS) e iniciou sua carreira na Sociedade Ginástica, na própria cidade. Atualmente, é técnico da Sogipa, em Porto Alegre (RS), além de ainda atuar no clube onde iniciou a carreira.

Emoção do novo técnico

Jorge Fanck se mostrou bastante contente com a indicação: “É uma emoção indescritível. Pois é um trabalho de muito tempo, onde venho me dedicando, me preparando, estudando. Fui galgando, degrau a degrau, buscando o meu espaço. Primeiro com as seleções sub-11 e sub-13, depois com sub-15, juvenil, alguns eventos com o sub-23, duas experiências rápidas com o adulto e agora tenho essa oportunidade. Vale destacar todo o investimento feito pela CBTM em minha carreira, quando atuei na Detecção de Talentos, no Diamantes do Futuro, trabalhando com o Gadal. Sempre tive uma troca, uma interação muito boa com os técnicos de seleções e de outros clubes”.

O novo técnico diz que o trabalho anterior vinha sendo bem feito e quer buscar mais para a equipe brasileira no futuro: “A Seleção vinha tendo um bom trabalho com o Hideo, é um técnico que trabalhou comigo em muitos eventos. Tivemos trocas de ideias e conversas sobre o tênis de mesa. Ele vinha buscando trabalhar a Seleção com renovação, com os atletas mais jovens. Estou motivado para seguir este trabalho e crescer ainda mais. Agora, sendo o técnico da Seleção principal, é estudar ainda mais. Estamos em busca de grandes feitos”.

Fanck falou também sobre os nomes que compõem a Seleção feminina frequentemente. Algumas atletas, como casos de Giulia Takahashi e Laura Watanabe já são velhas conhecidas da base. Bruna Takahashi foi dirigida por ele em uma edição do Mundial Sub-20, enquanto Luca Kumahara esteve nos Jogos Sul-Americanos, quando o profissional dirigiu a equipe masculina.

“Temos ótimos talentos na base, pois trabalhava com a base. Giulia, Laura, cada vez mais experientes. A Bruna Takahashi vem no seu melhor momento da carreira. O Luca está num momento muito tranquilo, está jogando mais solto. Tem um nome muito forte que é a Bruna Alexandre, uma das principais atletas paralímpicas do mundo, que conquistou o TMB Platinum no ano passado e garantiu uma vaga na Seleção olímpica também. É outro nome que a gente vai trabalhar, dar oportunidade, para formar o time mais forte possível. É trabalhar cada vez mais, ter mais interações entre as atletas consagradas e a gurizada vinda da base. Temos que conversar bastante para criar um ambiente muito positivo na Seleção”, finaliza.

 
 

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