Notícia

BATE-BOLA COM ROGÉRIO MARCHIORETTO

Por CBTM

26/10/2006 11h28


CBTM: Na sua opinião, o que deve ser acertado para o calendário 2007?

ROGÉRIO MARCHIORETTO: O esporte no Brasil está mudando muito as características.  Hoje nota-se um enfraquecimento dos clubes, penso que no nosso esporte em particular existem muitas academias particulares e um outro segmento que devemos ter muita atenção são as escolas e universidades.  Portanto nosso calendário deve ser adequado a esta nova realidade.  Acho que fazer o calendário com um ano de antecedência é muito bom, achei que a mudança que a CBTM pensa em implantar, juntando as regiões Norte/Nordeste/Centro-Oeste, seria a grande mudança para o calendário de 2007. Um ponto que pode ser melhorado são as datas das seletivas das diversas categorias da seleção brasileira, que ainda não estão publicadas para 2007, isso atrapalha o planejamento dos técnicos.

CBTM: Quais suas expectativas para o Campeonato Brasileiro?

MARCHIORETTO: As expectativas são ótimas, estamos treinando muito para o evento, cinco vezes por semana em dois períodos e no sábado pela manhã.  Estamos confiantes pelo treinamento que foi desenvolvido, mas estamos cientes que o intercâmbio para a maioria dos atletas foi abaixo do necessário, mas acredito na superação deles.
 
CBTM: O que você achou da volta do tênis de Mesa as Olimpíadas Escolares?

MARCHIORETTO: Achei excelente o retorno, o tênis de mesa não podia ficar de fora deste evento.  Além de ser um fator motivacional aos jovens mesa-tenistas do Brasil.  Vale destacar também os investimentos que se refletem principalmente em bolsas de estudos para os atletas e a possibilidade da contratação de novos técnicos pelas escolas.

CBTM: Quem você indicaria como nova revelação do Centro de Treinamento de Alto Rendimento da Região Norte?

MARCHIORETTO: Acredito que temos uma geração muito boa de mesa-tenistas infantis.  Vejo pelo Amazonas Amanda Marques e os irmãos de Tocantins, Ramon  e Paulo Ricardo.  Os três já conquistaram um título individual brasileiro.

CBTM: Na sua opinião, o que a CBTM deveria fazer para aumentar o número de
 técnicos no Brasil?

MARCHIORETTO: A CBTM é uma das confederações que mais trabalhou para a formação de treinadores.  Destaco a visão do Presidente Alaor e o trabalho do Fran.  Penso que a CBTM  está no caminho certo, criando convênios com faculdades de Educação Física.  A Confederação também pretende unificar com o sistema da ITTF que é um sistema que permite adaptações regionais na formação dos treinadores.  Por ser o Brasil um país de tamanho continental, o processo para a formação de técnicos que atenda as 27 unidades da federação é bastante longo.

CBTM: Quais seus projetos para 2007?

MARCHIORETTO: Tenho vários projetos para 2007.  Entre eles aperfeiçoar nosso sistema aqui no CTARN, trabalhando com avaliação e acompanhamento dos atletas, usando mais a tecnologia. Faremos isso com filmagem de jogos, testes específicos, estatísticas de jogos e trabalho com o psicólogo.  Acho que deveríamos tomar o voleibol brasileiro como exemplo, não trouxe ninguém de fora e desenvolveu uma estrutura e tanto para o alto nível, como para a massificação.  Outro ponto importante que pretendo utilizar é o intercâmbio, abrindo o CTARN para estágios de atletas de todo Brasil.  Outro projeto é dar início a intercâmbios com países ao norte da América do Sul e com a América Central.

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