Por CBTM
Saiba quando surgiu a cola no tênis de mesa, a partir de 1960 até o banimento das colas rápidas que acontecerá em 2008.
Até 1960 - No início a borracha vinha colada a raquete;
Década 60 - As borrachas eram feitas separadas e eram coladas a raquete com "cola de sapateiro" e outras como as populares colas Michelin para câmara de pneus (até cola branca);
Década 70 - Começaram a usar colas vulcanizadas e quanto maior a quantidade maior a velocidade e impacto. Porém havia um efeito secundário, que era o fato de estragar a borracha, pois ficava excesso de resíduo na borracha e na madeira e era muito difícil descolar a borracha da madeira.
Década 80 - Surgiu a cola rápida, com a introdução dos solventes clorados (exemplo: Tricloroetileno), aromáticos (Toluol, Benzeno) e cíclicos. (Cicloheptano e Ciclohexano). Os grupos dos ésteres, dos álcoois e dos cetônicos (acetona e grupos). A finalidade era dilatar a esponja, com isto aumentar a velocidade e o impacto. Isto criava maior tensão, como um elástico esticado. Tinha que ser aplicada de
Década 90 - Foram retiradas os solventes clorados (tricloroetileno e outros), que eram cancerígenos. Ficaram os outros solventes, no entanto não podiam ultrapassar a quantidade de 250 ppm. Foram iniciados os testes em eventos de todo o mundo e atletas desclassificados quando excediam a quantidade estipulada. Acrescentaram substâncias aromáticas para diminuir o forte cheiro da cola, algumas pareciam com o cheiro de goma de mascar (os ésteres). Algumas colas foram aperfeiçoadas para aumentar o tempo de duração da elasticidade, para até 12 horas.
Ano 2000 em diante - Diversas inovações surgiram no mercado para tentar substituir a cola rápida e a sua toxicidade, como por exemplo: Borrachas com esponjas já dilatadas, borrachas com adesivos, raquetes com madeiras mais velozes e potentes e colas a base de água.
2007 - A Federação Internacional em reunião de sua diretoria tirou a aprovação de todas as colas rápidas, além de decidir não aprovar mais nenhuma. Deixou por conta dos atletas a responsabilidade por usar ou não as colas rápidas, sendo que nos casos de menores de 18 anos será obrigada a autorização dos pais. Os testes de raquetes continuarão a ser feitos para detectar os solventes voláteis acima do permitido.
2008 - No dia 1 de janeiro não será permitido o uso de colas voláteis, somente colas a base de água para atletas menores de 18 anos, com a introdução de um novo equipamento, sendo que um dos já fabricados tem o nome de ENEZ e custa entre 300 e 400 euros, detectando qualquer solvente volátil. No dia 1 de setembro de