Por CBTM
Qual é a importância desse evento para o Tênis de Mesa de Brasília e todo esporte de uma forma geral?
Creio que esse evento representa um marco em Brasília, principalmente para o Tênis de Mesa, porque vemos a integração das pessoas com deficiência e andantes, coisa que há muito tempo não víamos. É um marco não apenas em organização, como também em qualidade para o Distrito Federal.
O que o senhor acha dessa mudança na regra que certamente vai unir ainda mais cadeirantes e andantes?
É muito interessante. Estava conversando com o técnico aqui, dizendo que prevalece a regra do deficiente. Algumas pessoas que não conhecem tem uma certa dificuldade para se adaptar, porque você tem que sacar no fundo, características para se jogar contra quem está em uma cadeira de rodas. Isso é muito bom. Embora quando você abre um jogo abre também uma competição então há sempre aquela questão do ganhar. Isso faz com que a gente cresça também e eu que já joguei muito com andante acho muito bom para nosso próprio desenvolvimento técnico, na medida em que você evolui enfrentando pessoas que possam ter um outro tipo de jogo.
O que você acha que pode ser feito para que o Tênis de Mesa se popularize ainda mais e evolua em nosso país?
Creio que a gente precise de mais professores de Educação Física que tenham essa especialidade. Temos que ter a possibilidade de em cada escola ter uma mesa para que as pessoas possam se interessar. Vejo que esse é o grande desafio: levar para as escolas e mostrar a viabilidade do projeto Tênis de Mesa
