Notícia

Sonhos de ouro: Atletas do ABC rumo a Londres

Por CBTM

13/07/2012 23h34


Três atletas, um sonho: voltar para o solo brasileiro com a medalha de ouro pendurada no pescoço. Inúmeras são as esperanças e chances brasileiras nos Jogos Olímpicos de Londres, que têm início no dia 27. E o Grande ABC conta com parte significativa destas apostas. Para mostrar o caminho trilhado por esses 'heróis' regionais, a equipe da Dia-a-Dia conversou com três expoentes de diferentes modalidades e se deparou com histórias de superação, talento e, principalmente, amor ao esporte. Se esses fossem os únicos pré-requisitos para subir ao pódio, eles certamente estariam no lugar mais alto.

O são-caetanense Arthur Zanetti, 22, tem o esporte tatuado em seu DNA. Explica-se: a mãe fez natação, o pai praticou atletismo e o irmão joga futebol. Para não fugir à regra, o rapaz, que integrará a equipe brasileira de ginástica artística, iniciou-se na modalidade aos 7 anos. O professor de Educação Física me indicou, fiz o teste, passei e estou treinando até hoje. Boa parte da minha vida foi dentro de um ginásio, lembra.

O apoio da família, segundo o atleta, foi determinante para ele seguir em seu sonho de chegar à primeira Olimpíada e conquistar os títulos anteriores: só no ano passado foi medalha de ouro nas argolas na Universíada, na China, e vice no Campeonato Mundial de Ginástica Artística (primeiro brasileiro da história a subir ao pódio da competição). Este último foi o título que garantiu seu lugar cativo em Londres.

Há exatos seis anos a chinesa Gui Lin, 18, quis deixar o seu país para conhecer um novo território. A adolescente não tinha como objetivo só passear ou fazer cursos. Ela queria também se profissionalizar em um esporte que aprendeu a gostar ainda na escolinha onde ficava enquanto os pais trabalhavam: o tênis de mesa. Depois de dois anos praticando, comecei a levar a sério, lembra. A ideia de vir para o Brasil surgiu após o convite da CBTM (Confederação Brasileira de tênis de mesa). A chinesa prontamente aceitou e veio fazer intercâmbio em solo verde-amarelo.

Hoje naturalizada brasileira e defendendo o Palmeiras/São Bernardo, a jovem integrará a equipe brasileira em Londres. E não tende a fazer feio, já que seu treinador é o também atleta da região e consagrado Hugo Hoyama. Ele é mais que meu treinador, é meu amigo. Hugo me ajudou muito na adaptação aqui no Brasil e me mostrou como é importante ajudar as pessoas e fazer tudo com amor, diz, acrescentando que o processo não foi tão fácil quanto parece.

A paranaense Natália Falavigna, 28 anos, percorreu diversas escolinhas - handebol, futebol, natação, vôlei e tênis - até encontrar sua vocação: o taekwondo. Apresentada por uma amiga ao esporte, foi aos 14 anos que ela decidiu dedicar-se à modalidade. A atleta, que lutou por São Caetano há alguns anos, agora pertence ao Fluminense. Mas voltou há pouco para o Grande ABC a fim de fazer intercâmbio antes de ir a Londres. A cidade (São Caetano) investe bastante no esporte individual e foi bom contar com alguns atletas daqui para aprimorar meu treino. Durante sua estadia pela região, ela treinou no A.D. São Caetano e em algumas academias.

Esta será sua terceira Olimpíada. Na de 2008, em Pequim, Natália conquistou o bronze - primeira medalha do taekwondo brasileiro nos Jogos Olímpicos. Mas ela quer mais. Sempre procuro fazer o meu melhor e trabalho bastante para isso. Agora tenho mais experiência e vou deixar em quadra tudo o que treinei nesses anos.

E a atleta tem coleção de títulos. O primeiro foi o Campeonato Mundial Juvenil de taekwondo em Killamey, na Irlanda, em 2000. Ela também participou de 29 competições internacionais e subiu ao pódio 24 vezes. Em 2005, ganhou o Campeonato Mundial e foi eleita a melhor atleta brasileira dentre todas as modalidades pelo Prêmio Brasil Olímpico.

Paralelamente aos prêmios, foi considerada a melhor lutadora de taekwondo do País pelo Comitê Olímpico Brasileiro nos consecutivos anos de 2002 a 2006 e também em 2008 (ano em que enfrentou duas lesões sérias no ligamento) e 2009. É, de fato, uma aposta forte para defender o Brasil em Londres.

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