Notícia

Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo: “Todo o apoio ao Paradesporto”

Por CBTM

24/10/2012 18h12


O Brasil tem elevado índice de portadores de alguma deficiência, física ou mental: são 24% da população ou 46 milhões de pessoas. Até pouco tempo, elas dependiam principalmente da sua capacidade de resistência e do apoio do governo, sobretudo por intermédio da Previdência Social.

Agora está em ação o Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência – o Viver sem Limite.

Por Aldo Rebelo*
O programa foi lançado pela presidente Dilma Rousseff para favorecer a inclusão na sociedade e na cadeia produtiva desse enorme contingente que equivale a toda a população da Argentina. Serão investidos R$ 7,6 bilhões em educação, saúde e acessibilidade até 2014.

Para o Ministério do Esporte, é mais uma oportunidade de incentivar a ampliação das atividades no chamado paradesporto. Desde que o neurologista alemão Ludwig Guttmann, refugiado do nazismo, criou o Centro Nacional de Lesionados Medulares no Hospital de Stoke Mandeville, na Inglaterra, e promoveu atividades esportivas como terapia de soldados feridos na Segunda Guerra Mundial, o paradesporto encanta e comove o mundo.

Os Jogos Paraolímpicos estrearam na sequência das Olimpíadas de Roma, e se constituíram a partir daquele ano de 1960 em marca triunfal da capacidade realizadora do ser humano mesmo na mais difícil das adversidades, seja no comprometimento da mobilidade, seja na privação de sentidos. O Brasil seguiu a tendência mundial de criação de federações por modalidade, afinal agrupadas em 1995 no Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB).

O princípio da proteção social vem fundamentando algumas ações do Ministério do Esporte, e de vários segmentos da sociedade, que têm como objetivo proporcionar às pessoas com deficiência acesso ao esporte. O conceito de inclusão vem sendo ampliado e, atualmente, não se restringe apenas ao âmbito educacional ou social. A questão inclusiva se faz presente em áreas como a educação física, a prática do esporte de alto rendimento e do lazer, entre outras.

Fiel ao programa de universalizar as atividades físicas em magnitude que permita o aparecimento maciço de atletas competitivos, nacional e internacionalmente, o ministério investe fortemente no esportista paraolímpico. Para os jogos de Londres, nos quais a delegação brasileira conquistou 43 medalhas, o CPB recebeu R$ 131,5 milhões, dos quais R$ 22 milhões foram repassados diretamente pelo ministério.

Todas as medalhas paraolímpicas brasileiras conquistadas em Londres tiveram a participação de beneficiados pelo programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte. Na delegação nacional, de 182 atletas, 156 (85%) eram bolsistas. As conquistas alcançadas até agora são fruto de um ciclo de trabalho bem planejado, que exigiu treinamento e investimentos do governo federal. Todos esses fatores, juntamente com a vontade de vencer, foram primordiais para o sucesso dos atletas.

Para as Olimpíadas do Rio, em 2016, criamos o plano Brasil Medalhas, com o objetivo de colocar o Brasil entre os 10 primeiros nos jogos convencionais e entre os cinco primeiros nos Paraolímpicos. Quinze modalidades do paradesporto foram selecionadas: Tênis de Mesa, atletismo, bocha, canoagem, ciclismo, esgrima em cadeiras de rodas, futebol de cinco, futebol de sete, goalball, halterofilismo, hipismo, judô, natação, remo e voleibol sentado.

Serão criados ou reformados centros de treinamento de alto nível, e atletas mais bem classificados terão apoio para a preparação, viagens, compra de equipamentos e ajuda financeira, por intermédio dos programas Bolsa-Pódio, que inclui a Bolsa-Atleta, e agora a Bolsa-Técnico.

O governo brasileiro considera que o incentivo ao esporte de alto rendimento em competições gera, além de medalhas, um efeito salutar no conjunto da população. Um desses resultados mais fecundos das Paraolimpíadas é o estímulo que proporciona aos portadores de deficiência que ainda não praticam atividade física – e aos que, podendo praticá-la sem restrições, continuam sedentários. O esporte, como fonte de lazer e vida saudável, é para todos.

*Ministro do Esporte

Fonte: Correio Braziliense

Confederação Filiada

Parceiro Oficial

Jogo Limpo

Patrocinadores

Apoiadores

Seleções
Seleção Olímpíca
Seleção Paralímpica
Eventos
Calendário
Área de Filiados
Desenvolvimento
Universidade do Tênis de Mesa
Escolas de Treinadores
Escolas de Árbitros e Oficiais
Escola de Gestão
Certificações




Vamos conversar?