Por CBTM
Com o objetivo de capacitar gestores esportivos nas mais diversas áreas de atuação, teve início nesta quarta-feira, 09, a 5ª edição do Curso Avançado de Gestão Esportiva (CAGE).
A ação é organizada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), através do Instituto Olímpico Brasileiro (IOB), com o apoio dos programas da Solidariedade Olímpica do Comitê Olímpico Internacional (COI), o CAGE tem duração de dez meses, com quatro módulos presenciais e três à distância. Desde a sua primeira edição, em 2009, o CAGE já formou 118 profissionais das diferentes organizações esportivas do país.
O CAGE também abre espaço para a formação de atletas em transição de carreira ou que já ocupem posições em organizações esportivas. Na edição deste ano, oito ex-atletas participam do curso, entre eles Pedro Cunha (vôlei de praia), Franco Neto (vôlei de praia), Ricardo Prado (natação) e Cyro Delgado (natação). Além dos participantes atuais, o CAGE já contribuiu para a capacitação profissional de 11 atletas olímpicos, como Adriana Behar (vôlei de praia), Hortência Marcari (basquete), Sebástian Cuattrin (canoagem) e Lara Teixeira (nado sincronizado).
--- O CAGE visa contribuir para o desenvolvimento do esporte nacional através da capacitação profissional. O COB atende, com isso, a uma demanda de um mercado aquecido pelos futuros eventos esportivos que acontecerão no país. O CAGE procura promover e expandir habilidades e conhecimentos necessários para um gerenciamento mais efetivo das organizações esportivas do país --- afirmou Marcus Vinícius Freire, diretor executivo de esportes do COB.
Os participantes da quinta turma do CAGE reuniram-se pela primeira vez nesta quinta no auditório do COB no Rio de Janeiro. Após abertura oficial do superintendente do IOB, Augusto Heleno, e da gerente do IOB, Soraya Carvalho, os alunos assistiram a aula inaugural dada pelo supervisor técnico de natação da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, Ricardo de Moura.
--- A motivação da realização do CAGE é a de promover e expandir habilidades e conhecimentos necessários para gestores esportivos, como forma de melhoria da qualidade da gestão das organizações esportivas do país que possuem influência no esporte olímpico, visando contribuir para a realização da visão estratégica do Comitê Olímpico Brasileiro --- declarou Augusto Heleno, superintendente do Instituto Olímpico Brasileiro.
A atual edição do CAGE tem 35 participantes de diferentes setores do esporte nacional, como o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016, Forças Armadas, Conselho de Clubes Formadores de Atletas Olímpicos (CONFAO), secretarias de esportes municipais, patrocinadores, além de Confederações Brasileiras Olímpicas e do próprio COB.
O IOB possui três grandes objetivos com a realização do CAGE: promover o desenvolvimento de habilidades e conhecimentos de gestores esportivos necessários para um gerenciamento mais efetivo das instituições esportivas nacionais; promover a análise, discussão, produção de conhecimento e desenvolvimento de propostas de soluções concretas de situações-problema encontradas em organizações esportivas; e fomentar o intercâmbio de informações e o desenvolvimento de uma rede de contatos profissionais entre os gestores.
O curso foi desenvolvido com diversas atividades teóricas e práticas que visam, principalmente, a produção de conhecimento. Assim, o programa do curso trabalha com estudos de caso, estimulando o compartilhamento de conhecimento entre os participantes. Além de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), em formato de artigo científico, sempre considerando as seis áreas de estudo do curso: Gestão de organizações esportivas olímpicas; Gestão estratégica; Gestão de recursos humanos; Gestão financeira; Gestão de marketing; e Organização de grandes eventos esportivos.
--- De uma maneira geral, todos os TCCs vêm contribuindo para o desenvolvimento esportivo, pois esse é um trabalho que visa tratar de problemas ou questões reais encontradas nas organizações esportivas. O TCC para o CAGE configura-se como uma ferramenta importante para trabalhar com os alunos, a partir de um problema definido, diferentes perspectivas, tais como: a identificação de escopo de trabalho, propostas de soluções e caminhos a serem tomados, o hábito de realizar pesquisa na literatura, na comunidade esportiva, ou seja, é um exercício que permite o amadurecimento de ideias, propostas e planos de ação para que a gestão do esporte se profissionalize --- observou Soraya Carvalho, gerente do IOB.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
