Notícia

Consultor Michel Gadal visita a sede da CBTM e fala sobre a Detecção

Por CBTM

29/07/2014 20h41


Durante a Detecção Nacional de Talentos, realizada entre os dias 22 e 27 de julho, no Centro de Treinamento Fran TT de Piracicaba (SP), uma das novidades que mais chamou a atenção dos participantes foi a presença de profissionais estrangeiros no evento. O português Ricardo Farias e o francês Michel Gadal foram os responsáveis pelo intercâmbio de conhecimentos na detecção.  Juntos, os Consultores Internacionais   ministraram o programa Fast Track Coaching Education.

“A Detecção foi muito boa, apesar do baixo numero de participantes. Eu adoro vir ao Brasil porque sempre conseguimos achar bons talentos. Agora, é hora de trabalhar o futuro dos atletas, visando as Olimpíadas e o pós também. Temos que formar esse time de treinadores  para que eles possam dar prosseguimento ao trabalho.” Afirmou Michel Gadal.

O francês ainda deu suas impressões sobre o Brasil e o atual momento do tênis de mesa do país.

“Os brasileiros são talentosos por natureza. Sempre vejo em Ipanema, Copacabana, aquele bando de gente jogando futebol, voleibol e uma porção de outros esportes!  A última vez em que eu estive aqui, o treinamento ainda era muito leve, com dois dias de trabalho apenas. Agora, a gente encontra crianças de 9, 11 anos treinando  15, 20 horas por semana, o que é excelente. 

O Brasil está numa curva ascendente, a CBTM está no caminho certo e o Presidente Alaor está investindo em treinadores de fora do país, fazendo essa importante mescla de conhecimentos. O processo é demorado, leva um tempo. A gente leva dez anos para formar um jogador de alto nível. Os garotos estão muito bem, as meninas vêm atingindo resultados impressionantes. O importante é ir na direção certa e focar nos Jogos Olímpicos. Um bom resultado nas Olimpíadas é essencial para aumentar ainda mais o investimento e a visibilidade no Brasil.”

Sobre o programa Fast Track, Gadal explicou como funcionava.

“Selecionamos entre 4 a 6 técnicos e investimos na preparação deles,  aproveitando tudo o que eles sabem do tênis de mesa local. Depois, eles aprendem inglês, fazem uma serie de exames e  começam a estudar os conhecimentos referentes aos polos de excelência do tênis de mesa pelo mundo. Você aprende sobre os conhecimentos de outros lugares indo até eles e não apenas lendo livros. É essencial o intercambio de conhecimento para evoluir e progredir.

A formação dos técnicos é muito importante, tendo em vista que o mesatenista, assim que começa sua carreira, caso perca alguma parte durante o processo de aprendizado,   não terá como recuperar depois. É o que chamamos de  “básica educação para jovens”. Esse processo educacional na hora certa é essencial.”

O Consultor, por fim, elogiou os alunos tupiniquins.

“Os técnicos brasileiros foram mente aberta, motivados, querendo aprender. Foi muito bom.” 

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