Notícia

Nova bolinha é desafio para seleção brasileira em período de treinamentos

Por CBTM

05/08/2014 14h02


Os treinamentos que as seleções masculina e feminina do Brasil estão realizando em São Caetano do Sul (SP), desde o dia 31 de julho, ganharam ainda mais importância com a chegada de uma novidade: as atividades estão acontecendo com as novas bolinhas instituídas pela Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF). 
 
O plástico PVC substituiu o celuloide como matéria-prima das bolinhas numa decisão sócio-ambiental. O novo material, além de 100% reciclável, não é tóxico e inflamável como o anterior, que aos poucos foi abolido pela indústria mundial.
 
Hugo Calderano, que disputará os Jogos Olímpicos da Juventude, em agosto, e Bruna Alexandre, que se prepara para o Mundial Paralímpico, em setembro, ainda usam as bolinhas antigas. Mas, para os outros atletas, a mudança já foi experimentada.
 
“A bolinha parece mais pesada. Como ela pega menos efeito, as trocas de bola ficaram mais longas, o que aumenta a duração dos pontos. Ficou melhor para defender, pois é mais fácil prever a trajetória que ela tomará”, disse Lin Gui, que já sabe como vai fazer para tirar proveito da mudança.
 
“A adaptação total só vai acontecer com os treinamentos. Minha defesa é um dos pontos que eu preciso aprimorar, e agora vai ficar mais fácil”, completou.
 
As competições promovidas pela ITTF passaram a adotar a nova bolinha no início do segundo semestre deste ano. Já os torneios Paralímpicos, realizados pela Federação Internacional Paralímpica (IPTT), usarão o novo material a partir de janeiro de 2015. Segundo o coordenador técnico de seleções olímpicas da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, Lincon Yasuda, a adaptação está acontecendo normalmente e os atletas não fizeram qualquer tipo de reclamação.
 
“Como a mudança vale para todos, eles não têm reclamações a fazer. O quique da bola é mais regular, ela tem menos efeito na hora do ataque, o que beneficiaria um atleta defensivo. Mas, como também volta com menos efeito, acaba compensando. É apenas uma questão de adaptação”, explicou Lincon, que destacou a fragilidade do novo composto.
 
“Elas quebram mais facilmente. Nunca chegamos ao final do treinamento com a mesma bolinha, pois ela racha no meio. Mas estamos nos adaptando bem à ela”, concluiu.
 
Treinamentos fazem parte da programação olímpica da Seleção Brasileira
 
Treze atletas ficarão em São Caetano até o próximo dia 8 (sexta-feira), cumprindo parte da programação traçada para os Jogos Olímpicos Rio 2016. São eles: Caroline 
Kumahara, Gui Lin, Ligia Silva, Jessica Yamada, Bruna Alexandre, Bruna Takahashi, Leticia Nakada, Cazuo Matsumoto, Hugo Calderano, Gustavo Tsuboi, Vitor Ishiy, Eric Jouti e Humberto Manhani. Além deles, o consultor sueco Peter Karlsson, bicampeão mundial, e os sparrings Adam Pattantyus, da Hungria, e Brice Oliver, da França, fazem parte das atividades comandadas pelos treinadores Lincon Yasuda, Francisco Arado e Willian Kumagai. 
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.

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