Por CBTM
Pela primeira vez no programa, Fábio Sakay espera voltar a seu clube com novas experiências
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) - 26/9/2014
As atenções da primeira etapa de treinamentos do programa Next Generation estão voltadas para os jovens que até sábado (27/9) estarão no Fran TT Center, em Piracicaba (SP) - afinal, são os melhores mesatenistas do Brasil de nove a 12 anos, convocados durante o ano de 2014 através das detecções de talento e do programa Hopes, da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF). No entanto, um legado igualmente importante está fora da mesa: os técnicos destas promessas também participam da preparação, sendo capacitados para levar ainda mais conhecimento a seus clubes.
A proposta do Next Generation é que os treinadores também desenvolvam sua formação, elevando o nível das atividades que realizam em suas cidades. Um deles é Fábio Sakay, que está em Piracicaba acompanhando Henrique Noguti. Aos dez anos, o garoto foi um dos destaques do primeiro dia de atividades, na quinta-feira (25/9).
“Eu sou técnico do Henrique desde que ele tinha seis, sete anos, ou seja, desde o começo dele. Dá para dizer que o menino é um ponto fora da curva mesmo, o garoto tem muita técnica, é muito ágil e habilidoso. Não é à toa que nos torneios locais, o Henrique fica sempre com a medalha de ouro”, afirmou Fábio, que acompanha o pupilo desde os seus seis anos.
Com 44 anos, sendo 20 deles dedicados ao tênis de mesa, Fábio, técnico do Clube Intercolonial 2006, da cidade de Registro (SP), sabe que é necessário seguir crescendo. Formado no antigo curso nível 1 da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), o paulista concluiu recentemente outro curso profissional para técnicos de tênis de mesa, da ITTF.
“Essa etapa do Next Generation vai ser um grande salto de qualidade tanto para o Henrique quanto para mim. Como eu disse, os torneios lá de Registro já não estavam mais no nível que a gente procurava, era preciso dar essa subida de nível. Passar pela detecção e depois vir treinar aqui em Piracicaba, num centro de treinamento como esse e junto de grandes profissionais é tudo que podíamos querer”, disse Fábio.
Sintonia entre atleta é técnico pode ser o diferencial
Característica rara no Brasil, mas muito trabalhada no tênis de mesa nacional, a formação conjunta de técnico e atleta pode ser o grande trunfo do país para alcançar voos maiores no futuro.
“A CBTM está de parabéns. Poder chegar aqui e dispor dos ensinamentos e das lições de pessoas como Lincon Yasuda e Ricardo Faria é realmente um privilégio. Tudo que eu aprender aqui será de fundamental importância para a evolução do Henrique e também para meus outros alunos do Clube Colonial”, afirma Fábio.
Ao todo, são 10 técnicos, 18 atletas e quatro coordenadores participando do Next Generation, que ainda terá outras etapas em outubro e novembro.
“Tem uma frase que eu gosto muito, do Elbert Hubbard, que é: ‘Existe algo mais escasso, fino e raro que o talento. É o talento para reconhecer os talentosos’. Com um trabalho de muita determinação do nosso grupo, estamos ajudando na evolução técnica de nossos futuros atletas e técnicos, para que possamos sempre estar na elite do tênis de mesa mundial”, afirma Márcio Aragão, coordenador nacional de talentos.
Nesta sexta-feira (26/9), o programa foi focado na parte de serviços, fundamental para a evolução técnica, e no aspecto físico, visando melhorar o condicionamento dos atletas para suportar a grande carga de treino.
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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