Lincon Yasuda e Francisco Arado participam de curso de sistema de vídeo-análise
Por CBTM
Tecnologia permite que se analise detalhes durante partidas e treinamentos, além de gerar estatísticas sobre o desempenho do atleta
Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) - 29/6/2016
O coordenador técnico da seleção brasileira, Lincon Yasuda, e o treinador da seleção, Francisco Arado, participaram nesta semana, em São Caetano do Sul (SP), de curso para operação do Dartfish, sofware de vídeo-análise. A tecnologia permite que técnicos possam observar fundamentos e detalhes de seus atletas e, até mesmo, dos adversários nos treinamentos e partidas, além de análise de estatísticas sobre o desempenho do atleta.
A atividade, que foi promovida pela CBTM em parceria com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), teve como instrutor o gerente geral da Dartfish Brasil, Cesar Jube. Nos dois dias de treinamento, foram passadas questões de processo e execução, como gravação, tagging de jogos transmitidos ao vivo na Web, posicionamento de monitor e câmeras, organização de categorias e keywords.
Além disso, Lincon e Paco, como Arado é conhecido, puderam aprender diferentes módulos do software, como o Analyzer e o In the Action, que possuem funções específicas na análise. Para o coordenador da seleção, a experiência com o Dartfish permitirá que uma melhor compreensão das instruções técnicas por parte dos atletas.
"Esses dois dias foram muito importantes porque tivemos o envolvimento dos atletas com uma aplicação prática. A visualização das imagens ajuda eles a compreender a mensagem que nós desejamos passar. Ganhamos muito tempo com isso, pois o entendimento, a comunicacão e a correção são mais facilmente assimiladas e reproduzidas", destacou.
Lincon acredita também que a tecnologia gere uma relação menos hierarquizada entre treinador e atleta.
"Essa análise de vídeo é legal, pois o atleta além de assimilar melhor o que passamos, ele pode ver e opinar sobre os seus fundamentos, sobre os seus erros e sobre o que pode ser melhorado. Acredito que isso torne o contato entre técnico e atleta mais horizontal", apontou.
O Dartfish começou a ser utilizado pela seleção brasileira na preparação para os Jogos Pan-Americanos de 2015, quando o Brasil obteve um histórico desempenho que incluiu o título por equipes masculino, o ouro individual de Hugo Calderano, além das medalhas de pratas individuais (Gustavo Tsuboi e Lin Gui) e por equipes (no feminino), e dois bronzes individuais (Caroline Kumahara e Thiago Monteiro).
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
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