Notas Oficiais

24/07/2006 (103-2006)

Por CBTM

24/07/2006 12h56


Respostas às Recentes Criticas Sobre a Realização do 18 Aberto do Brasil

O Comitê Executivo da CBTM, ratificando as sugestões da Coordenadoria de Eventos, no uso  das atribuições que lhe foram conferidas  pela  CBTM, de acordo  com o  disposto  no  Estatuto  desta entidade e em resposta às recentes criticas postadas no site www.mesatenista.net  a Coordenação de Eventos da CBTM responde:             

No detalhamento das listas de inscritos dos Abertos do Brasil (U$ 10.000,00) e Chile (U$ 100.000,00)  tivemos a oportunidade de conferir que o nível técnico dos dois torneios não foi muito diferente, pelo menos em números de inscritos (estrangeiros) e qualificação no ranking da ITTF, percebe-se ainda que, muitos atletas participaram do Aberto do Brasil e não participaram do Aberto do Chile.

As perguntas são: Qual a opinião dos atletas brasileiros e estrangeiros que participaram da competição?

Para responder a primeira pergunta a Coordenação de Eventos da CBTM procurou pelos principais atletas e técnicos brasileiros na competição, Thiago Monteiro, Hugo Hoyama, Cazuo Matsumoto, Gustavo Tsuboi, Wei JianRen e Lincon Yasuda que contextualizam a importância da realização do Aberto do Brasil, as respostas foram unânimes e a favor da realização dessa maneira , uma vez que a possível desistência de participação da maioria doa integrantes do chamado "Top50" do ranking mundial o nível técnico teoricamente seria inferior ao dos anos anteriores e as chances de conquistas e melhores posições no ranking mundial seriam muito maiores para nós brasileiros o que de fato aconteceu com a medalha de bronze para a dupla masculina Hugo Hoyama/Thiago Monteiro no torneio principal, fato que não ocorria desde 1995 com a dupla Hugo Hoyama/Claudio Kano, além das medalhas de bronze conquistadas pelos  atletas Cazuo Matsumoto e Gustavo Tsuboi na categoria Sub-21, ainda assim tivemos um grande torneio com um nível técnico altíssimo que empolgou a todas as pessoas presentes no ginásio.

Para responder a segunda pergunta procuramos pelos principais atletas estrangeiros presentes na competição, Tamara Boros, Liu Song, Cristophe Legout, Cristophe Bertin, Massimiliano Mondello, Tiago Apolônia, João Monteiro, Peter Sereda, Georgina Pota,  as respostas não nos causaram surpresa e foram plenamente favoráveis a realização do Aberto do Brasil desta maneira, pois dará maiores chances aos novos atletas  de alcançarem bons resultados e pontuarem no ranking mundial, destacam ainda que o nível técnico em nada foi afetado e que a ausência de muitos atletas se deve também ao cansativo final de temporada que os europeus e asiáticos enfrentaram  (Campeonato Mundial por Equipes, Abertos da Coréia, Taipei e China).

A idéia é democratizar o evento, fazendo com que tenhamos dois grandes encontros do Tênis de Mesa do Brasil - dos mesatenistas nacionais no campeonato brasileiro,o que já aconteceu em Florianópolis quando tivemos um numero recorde e histórico de inscritos e o outro seria no Aberto do Brasil, que seria um grande encontro do Tênis de Mesa sul-americano (este ano já convidamos paraguaios por nossa conta, inclusive árbitros)e tivemos os melhores argentinos e chilenos. Será também um grande encontro latino-americano, ibero-americano (tivemos portugueses e espanhóis  e vamos fazer força para contar com a presença de todos nos próximos anos com a criação de incentivos especiais. Relações bilaterais serão estimuladas, como o Japão e Coréia que vieram com equipes fortes. A idéia é que possamos receber os melhores brasileiros em todas as áreas: arbitragem, treinadores, atletas de todas as categorias (vamos colocar este evento valendo bolsa atleta internacional), pais de atletas, fornecedores que poderão vender produtos de Tênis de Mesa e outros ( artesanato por exemplo). Enfim, um grande encontro, com cursos em várias áreas e convidados internacionais. No tocante a atletas iremos fazer convites especiais a atletas defensivos (para dar show) e outros que interessem aos nossos treinadores e atletas (neste caso convidando atletas dos mesmos clubes de nossos jogadores que moram fora do Brasil (Thiago, Cazuo e Efraim) - o que facilitará o apoio que nossos atletas receberão lá fora.

Mudamos o nosso foco e o primeiro ano, apesar de todos estes itens não terem sido implantados, afirmamos que o objetivo inicial foi alcançado e  que estamos no caminho certo o que nos encoraja a manter a mesma política para os próximos anos.

 Lamentamos o comentário do usuário darkness@brfree.com.br e só podemos explicar isto como total desconhecimento do produto e completa falta de senso e ética quando diz que os atletas deveriam apostar em máquinas de vídeo poker ou jogos de bingo, deveria estudar um pouco mais o esporte e verificar que existem outros interesses e objetivos que não sejam apenas recompensas em dinheiro. 

 

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