Francisco Arado em ação no TMB Platinum - Campeonato Brasileiro. Foto: Miriam Jeske.
Por Nelson Ayres (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM
A cena chama muito a atenção no TMB Platinum – Campeonato Brasileiro. Um técnico de clube dá instruções a um atleta numa ponta do ginásio. Segue caminhando e para em outra mesa, onde tenta motivar um segundo atleta, também de seu clube. Caminha mais um pouco, dá o seu recado ao terceiro atleta, depois segue para uma quarta mesa. Um espaço de aproximadamente 60 metros, percorridos em pouco menos de um minuto.
Este senhor é Francisco Arado, o Paco, técnico da SERC Santa Maria/São Caetano e da Seleção Brasileira. E esta cena se repete diariamente. Não é o único. Em uma outra mesa, Cazuo Matsumoto, do Itaim Keiko/JJ Yamada, por exemplo, está em diagonal, dando instruções a dois atletas ao mesmo tempo. Tudo para que nenhum atleta fique desamparado nas mesas.
Não são apenas instruções. Além de grande técnico, ele tenta mexer com o brio dos atletas nas mesas. Então, as intervenções são muito menos táticas e mais motivadoras sobre algo que ele perceba que não anda bem nos jogos.
“Acredito que eu passo o ânimo, a parte emocional, uma dica. Dependendo do nível, consigo dar um suporte. Tento achar palavras que coloquem os jogadores no caminho. O importante é que todos sintam que têm um respaldo”, explica.
Se fizermos um cálculo rápido, Paco faz o trajeto numa mesma rodada por cerca de meia hora. O que significa 1,8km percorridos neste período. Com muitos atletas atuando em várias mesas no torneio, esse movimento se repete algumas vezes durante o dia. Nem sempre em um único ginásio. Ele e os outros técnicos se deslocam em Joinville (SC) entre o Centreventos Cau Hansen e o Expocentro Edmundo Dobrawa, que conta com mais 25 mesas de jogo.
O banco da área técnica é a possibilidade de descanso em alguns momentos. Mas não é exagero afirmar que o treinador percorra quase uma meia-maratona em um evento cheio de trabalho, com muitos jogos decisivos no individual.
“Acho que eu ando demais! É puxado. Não é o ideal, pois você não consegue ter o foco total no que está acontecendo no jogo, mas temos que tentar fazer o melhor. E aí é cansativo. Não tenho tanto preparo físico”, garante.
Veja a caminhada do técnico pelas mesas:
O TMB Platinum - Campeonato Brasileiro tem o patrocínio das Loterias CAIXA e Tibhar; apoio da Sicredi, UniSociesc, Hotel Le Village e Prefeitura de Joinville; e parceria de mídia da Rádio 89 FM.
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