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Registro de uma história pouco contada: artigo detalha o tênis de mesa feminino no início do século passado

No mês da mulher, CBTM traz o artigo publicado na Revista de Pós-Graduação da UFMG pelo presidente da Comissão de Atletas, Gustavo Yokota, ao lado de Marco Bettine Almeida

Tênis de mesa feminino no Brasil demorou a ser reconhecido. Foto de Arquivo: Miriam Jeske/CBTM.

Por Nelson Ayres (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM

02/03/2023 11h00


Quando o tênis de mesa começou a ser jogado pelas mulheres? Quem eram estas pioneiras? Como se trajavam? Os jogos eram disputados em quais locais? Quais foram as primeiras campeãs desta época? Estas e outras dezenas de perguntas, mas poucas respostas. O tênis de mesa feminino do Brasil demorou a ganhar projeção, assim como acontecia com outras modalidades. E para corrigir esta falha histórica, o presidente da Comissão de Atletas da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, Gustavo Yokota, ao lado de Marco Bettine Almeida, resolveu pesquisar e trazer as respostas que todos esperavam.

Em um trabalho minucioso de 136 páginas, publicado na Revista de Pós-Graduação Interdisciplinar em Esportes de Lazer da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Yokota e Almeida trazem detalhes interessantíssimos sobre o tênis de mesa feminino no início do século passado em São Paulo. Para isso, buscou as raras referências que eram publicadas em jornais da época, revistas e livros.

O resultado mostra um pouco de como o tênis de mesa feminino – e o esporte, de maneira geral – era considerado uma prática menor, sem tanta importância no que se referia à atividades competitivas. A modalidade para as mulheres era considerada mero lazer, quase gincana, de acordo com a pesquisa. Afinal, esporte para mulheres era uma aberração, conforme os costumes da época.

A pesquisa traz, por exemplo, o primeiro registro de mulheres jogando tênis de mesa, no ano de 1915, em uma “reunião íntima”, com outras atividades bem lúdicas, como guerra de travesseiros, pólo aquático e um jogo de tabuleiro chamado “Caça ao Pato”. Nesta época, os homens já disputavam competições da modalidade nos tradicionais clubes da capital paulista.

Também segundo a publicação, o primeiro registro de competição com participação das mulheres é de outubro de 1920. O São Paulo Tennis Club, no bairro da Liberdade, promoveu uma competição, com a participação de Alba Pereira dos Santos, Nair Ribeiro, Lucia Silveira Campos, Sarah Ribeiro, Dora Silveira Campos e Marina Ribeiro da Cruz. Pode-se dizer que talvez tenham sido as pioneiras no país.

Apesar de ser sediado no bairro da Liberdade, atualmente referência da cultura japonesa em São Paulo, o clube (extinto) era destinado ao tênis de campo, com referências inglesas. Nesta época, as mulheres participavam intensamente das competições de tênis.

Um detalhe curioso é que não era muito comum separar homens e mulheres nestas disputas informais. A primeira partida exclusivamente feminina que se tem registro foi promovida pelo Imperial Club, em 1927, e foi entre duplas: Olga Faria e Yolanda contra Esther Mendes e Esther Wendel. Muito depois do início das competições masculinas.

O artigo traz outras informações valiosas, como as primeiras participações em disputas internacionais, o tênis de mesa feminino nas Universidades e os primeiros campeonatos entre mulheres na capital paulista.

VEJA AQUI O ARTIGO COMPLETO.

 

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