Notícia

Fisiologia do Tênis de Mesa: desvendando os mistérios do esporte - Parte 1

Por CBTM

23/05/2014 13h19


Antes de sacar, é praxe: assopram a bola. Depois de um longo rali, costumam ir até o centro da mesa e passam a mão na parte próxima à rede. Rituais sem sentido? Não. Os jogadores suam as mãos e por isso as secam numa área da mesa que não interfira no jogo; assopram a bola para que não fique úmida, temendo uma possível interferência da sudorese em seu desempenho. 
 
"Nossa, então eles devem emagrecer muito!" pensam os curiosos e leigos no esporte. Mas, afinal, quais são as verdadeiras contribuições do tênis de mesa para a fisiologia do corpo humano? Visando responder e elucidar essa e mais outras questões,  a CBTM foi atrás de profissionais do esporte, produzindo um extenso material exclusivo e de grande interesse para os amantes da atividade.
 
Lincon Yasuda, coordenador técnico das seleções brasileiras, foi o primeiro a dar suas impressões sobre a questão. Confira a entrevista abaixo:
 
CBTM: O tênis de mesa é um esporte que exige muito esforço físico e mental?
 
YASUDA: "Sim, claro, como qualquer outro esporte. Exige bastante de diferentes áreas do corpo. Trabalha-se parte aeróbia e anaeróbia, fortalecimento dos membros, especialmente as pernas, coordenação, elasticidade e explosão muscular. Em compensação, não é uma prática que exija um foco na hipertrofia, por exemplo.
 
CBTM: Essa exigência toda deve provocar um alto grau de lesões,correto? Quais lesões costumam ser as mais comuns?
 
YASUDA: " Depende muito da condição física do jogador, da preparação. Não é comum vermos lesões graves acontecerem, como rompimento de ligamento e coisas do gênero, mas torções, tendinite, lesões nas juntas e dores comuns ao esforço físico são as mais recorrentes."
 
CBTM: Existe uma preparação específica para o alto rendimento do atleta? Se sim, como é feita essa preparação?
 
YASUDA: Basicamente, a preparação se divide em duas etapas: prevenção e recuperação. A prevenção, disparadamente mais importante, consiste no trabalho de fisioterapia constante. Costuma-se fazer exercícios de longa duração após os treinos práticos, como a musculação, por exemplo.  Antes  de praticar, foca-se em atividades mais leves, visando trabalhar a parte de corrdenação, atividade e ativação dos musculos. Após o treino,  exercícios de longa duração são os mais indicados, como a musculação, por exemplo.
 
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